A estranha viagem de ônibus do vice Paulo Feijó

CLIPPING / Fernando Albrecht / Porto Alegre

Quando o presidente Lula viajou de Paris a Londres pelo trem que trafega sob o Canal da Mancha, alguns jornalistas desavisados ou simples puxa-sacos mesmo, saudaram o ato como mais uma amostra de autoridade disposta a gastar pouco dinheiro, esquecendo que o Aerolula saiu de Orly para esperar pelo presidente em Londres. O que impediria Lula de viajar no Aerolula ? Opte por uma das duas seguintes respostas:

1) demagogia barata.
2) Lula queria experimentar o trem.

. A notícia surge a propósito desta viagem do vice de Yeda a Livramento. Na nota a seguir, o jornalista Fernando Albrecht bota o dedo na ferida, apenas revelando a informação, sem crítica alguma. É que Feijó, um homem riquíssimo, resolveu ir de ônibus para a Fronteira Oeste, mas seguido pelo carro oficial. As perguntas vão um pouco além daquelas feitas sobre a viagem de Lula:

1) por que Feijó não foi logo dentro do carro que seguiu o ônibus ?
2) Feijó, que talvez nunca tenha viajado de ônibus na vida, quis obter a sensação de homens mais pobres que viajam pela Ouro e Prata ?
3) por que dispensou o avião para uma viagem tão longa, embora na quinta-feira a passagem por aeroportos não fosse muito segura no RS ?

LEIA:

O ônibus de Feijó

Convidado a dar uma palestra em Livramento, o vice-governador Paulo Afonso Feijó deixou a sua Mercedes-Benz na garagem e foi com outro Mercedes, mas da Viação Ouro e Prata. Atrás do ônibus seguiu um carro com a escolta. Vice sofre....

4 comentários:

João Manoel Oliveira disse...

Ele fez isto para virar noticia. A possibilidade dele cair no esquecimento das pessoas é muito grande. Feijó já é digno de pena.

Anônimo disse...

No ano que vem tem eleições e ele aproveitou a oportunidade para fazer média com os transportadores de passageiros, e é público e notório que nosso vice-governador Paulo Juruna adora encher mochilas com recursos não contabilizados.

Anônimo disse...

A mim parece que os agentes públicos, qualquer um, estão sempre entre o fogo e a frigideira, em face do patrulhamento e da presunção de corruptos até prova em contrário que vigora hj em dia.
No caso, era um evento particular que o agente público tinha que cumprir. Se vai na viatura oficial é improbo. Se vai de ônibus é demagogo. Então, não tem escapatória...
Esse fato só é notícia em virtude da guerra que virou a política gaúcha.

Anônimo disse...

Guerra esta iniciada por ele. Que seja homem para suportar o fogo ou se esconda em baixo da cama como faz eventualmente.

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