. O Ceitec, cujo Design Center foi inaugurado há dois meses pela ministra Dilma Roussef, já recebeu investimentos de R$ 350 milhões, mas precisará receber mais R$ 1,7 bilhão para disputar o mercado global dentro de três anos.
. O governo federal, que banca o empreendimento desde o início, há nove anos, está determinado a transformar o Brasil num player mundial na área de semi-condutores. Nos últimos meses vai agindo com determinação e profissionalismo. É até surpreendente que faça isto.
. Parece coisa de ficção, porque o tempo é curto para os padrões brasileiros de lentidão pública. Acontece que o presidente da Ceitec S.A. (agora é sociedade anônima) é um profissional experimentado e acha que foi contratado para tocar o barco com velocidade. O editor conversou com Eduardo Weichselbaumer, o presidente, nesta segunda-feira ao meio dia. Ele acabou de assumir.
. Paciência para avançar ?
. A pergunta do editor foi exatamente esta:
- Ora, se já demorou nove anos, por que não esperar mais nove anos, já que no Brasil e no RS tudo pode esperar mais um pouco ?
. Eis o que respondeu Eduardo Weichselbaumer, em português corrente, embora com forte sotaque alemão:
- Estou sendo pago para ser impaciente, porque cada dia vale muito, mas muito dinheiro perdido.
. O Ceitec já começou a fabricar chips para rastreabilidade. Um lote de 10 mil bois fazem os testes. Este é um nicho já definido de mercado. Outros dois nichos também foram determinados: 1) comunicação sem fio. 2) multividade digital.
- Dentro de três anos, quando estiver no mercado a plena carga, o Ceitec terá que faturar alguma coisa como US$ 1 bilhão ao ano para garantir seu lugar no mercado global e se viabilizar.
Site: www.citec-sa.com E-mail do Corporate Communications Manager: leandro.provedel@ceitec-sa.com
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