A nova reportagem da revista Veja, envergonhada,no tom de quem quase pede desculpas pelas impropriedades, sobre a reconstrução das denúncias não comprovadas do PSOL, articulada com novas fantasias contábeis de campanha, desmerece a capacidade investigativa dos repórteres da publicação. Eles não conseguem levantar provas, não ouvem os dois lados e produziram dois factóides esta semana, um dos quais apenas requentado. A reportagem trata os fatos como se tivessem ocorrido durante o atual governo, mas em 2006 o governo nem tinha se instalado. Seus delirantes aliados anunciam provas para a semana que se segue, sempre que se segue uma semana sem provas. Veja não está conseguindo escapar da própria armadilha em que embarcou durante o Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, depois que Roberto Civita conversou com Paulo Feijó. Os dois pontos centrais do novo delírio da revista:
1) a repetição requentada pela enésima vez do caso da doação de R$ 200 mil pela Alliance One para a campanha de Yeda.
- Na semana passada, Veja repetiu o que ouviu numa gravação engendrada pelo lobista Lair Ferst (leia ampla nota a seguir, em primeira mão, sobre a armação de Lair), mas em vez de pedir desculpas pelas falsidades ali contidas, o repórter preferiu ampliar a fantasia, contando que o tesoureiro de Yeda não mostrou tudo o que tinha de provas, preferindo ficar com a versão de quem não tinha prova nenhuma. Veja disse na edição anterior: 1) a Alliance One contribuiu com R$ 200mil em dinheiro. 2) o dinheiro foi entregue em mãos, a Carlos Crusius, para a coordenação da campanha. 3) Carlos usou o dinheiro para pagar a casa de Yeda. O editor já provou (Veja não nega as provas e confirma, agora, parte delas, mas não se desculpa nem por isto):1) não houve dinheiro vivo, mas transferência eletrônica comprovada. 2) o dinheiro não foi para Crusius, mas para o caixa do Partido e não da campanha. 3) os recibos e extratos do Partido, comprovam que o dinheiro foi para a campanha de Yeda. Isto tudo é o que autoriza a lei.
2) o aparecimento, finalmente, da mala da campanha tucana, esta de propriedade do vice-governador Paulo Feijó, que é o que se depreende da reprodução de uma troca de e-mails entre o vice-governador Paulo Feijó, na época dirigente da Mercador, empresa do grupo Telefonica, de onde eram disparadas negociações para conseguir dinheiro para a campanha de Yeda e dele mesmo, Feijó, dando conta de R$ 25 mil que a GM teria entregue em dinnheiro vivo para a campanha tucana, via Simpala (concessionária GM), conforme autorização do gerente de Comunicação do grupo americano em Gravataí, Marco Antonio Kraemer. O dinheiro não teria sido contabilizado. Kramer, ouvido por Veja, avisou que a área não é e nunca foi com ele. O repórter de Veja não quis ouvir o tesoureiro de Yeda, Rubens Bordini, repetindo a omissão que já tinha praticado na reportagem anterior. Ao que parece, foi o máximo que Paulo Feijó conseguiu passar para a revista, entregando outros empresários(os donos da GM e da Simpala) com os quais convive> Feijó já tinha dedado, antes, os diretores da Alliance One, da CTA, e da Braskem, além do presidente e diretor da Federasul, José Cairolli e Juarez Molinari, sem contar o empresário gaúcho, vice-presidente da Fiergs, Humberto Busnello.
- Estas improváveis, incomprovadas e repetitivas boutades, foi tudo que Veja conseguiu. Se eram de fatos novos que o PT precisava para emplacar a CPI do PT, não sairá a CPI do PT, até porque todos os fatos sem provas narrados na nova reportagem, referem-se a campanha eleitoral e nada têm a ver com o governo instalado depois dela.
CLIQUE no endereço a seguir para ler a fantasiosa reportagem da revista:
http://veja.abril.com.br/200509/p_062.shtml
10 comentários:
Políbio, e quando as provas aparecerem, o que dirás? A Veja tem documentos que comprovam doações que não foram declaradas pela Yeda. Por que defendes o indefensável? Estás ganhando alguma coisa com isso? O jornalismo neste Estado é muito sujo.
Envergonhada? A VEJA que li não foi a mesma tua...
QUE TERRA É ÉSSA?
QUE TERRA É ESSA?
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
A YEDA O QUE É DE YEDA
SUA HONRA,NOSSA HONRA!
TODAS AS´PESSOAS DE BEM FORAM ATINGIDAS PELAS CALÚNIAS PETRALHAS E PESSÓLICAS;SE FAZEM ISSO COM AUTORIDADES,RECONHECIDAMENTE HONESTAS,IMAGINA COM O CIDADÃO COMUM.
DEVEM SER PUNIDOS PARA QUE SIRVA DE EXEMPLO A FUTUROS BANDIDOS E BANDIDAS QUE QUEIRAM REPETIR TAIS FEITOS.
COMO SOCIEDADE,SOMOS GENTE OU UM BANDO DE MARMOTAS?AGENTES DA PASSIVA , QUE APENAS SOFREMOS TODO O TIPO OFENSAS, ASSISTIMOS PESSOAS INOCENTES SEREM AMEAÇADAS SE PROVAS,SEM PROVAS,E TODOS ACEITAM,E TODOS ACEITAM.É INADMISSÍVEL QUE A BANDA BOA DO RIO GRANDE DO SUL SEJA FEITA DE PALHAÇO E AMEAÇADA ,POR UMA MEGERA POLÍTICA E UM PARANÓICO.
YEDA DEVERIA TER APOIO,INDEPENDENTE DE BANDEIRAS PARTIDÁRIAS,POIS É UM JUSTO SENDO INFAMIADO E CALUNIADO,SEUS PARES DEVEM SE MANIFESTAR.
CASO NÃO SEJAM TOMADAS AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS,VÃO CONTINUAR DIFAMANDO E CALUNIANDO,(LEMBRAM COLARES,QUE TAMBÉM FOI CALUNIADO,SEUS DETRATORES CONDENADOS);E FARÃO QUANDO BEM LHES APROUVER,TAMBÉM A SEUS PARENTES ,SEUS AMIGOS,SEU PAI,SEUS FILHOS,SUA MÃE.
UM SILÊNCIO QUASE COVARDE PAIRA SÔBRE A SOCIEDADE RIOGRANDENSE,COM RARAS EXCEÇÕES COMO O EDITOR DO BLOG,QUE ESTÁ ACORDADO E PERCEBE A LETARGIA ,A OMISSÃO DOS BONS.
A OFENSA ,A CALÚNIA,NÃO É A YEDA; É AS PESSOAS DE BEM E A BANDA BOA DE NOSSO CONJUNTO SOCIAL.
DECIDIDAMENTE, PT É A PIOR COISA QUE EXISTE.
Lia a Veja e percebi a inconsistência da matéria. A impressão q tive é que eles publicaram apenas para não dar na cara que "quebraram a cara". Desculpe o trocadilho infâme. Quem é da área reconhece uma matéria para publicada apenas para justificar o injustificável. Não estou defendendo ninguém, porque não creio em santos neste país, mas tá na cara o endereço das denúncias, 2010. Mas eu não sei por que o PT gaúcho está tão interessado em Caixa 2, eles são especialistas nisso, em mensalão, dinheiro em cuecas e outras coisas. O presidente Lula não disse que era normal Caixa 2 no Brasil? Então? Na política brasileira, nem a lanterna de Diógenes teria sucesso....Diógenes, o rei, não o do PT
POr essa e outras que a Veja dá exemplo de como fazer jornalismo sensacionalista, parece até o The Sun da Inglaterra. Por isso que não assino esta revista há muitos anos, pois credibilidade nunca foi o foco.
Todos sabemos que grande parte da imprensa adora um ditadorzinho, mas quando coloca focinheira, berram que nem terneiros desgarrados, sabe-se muito bem que o PT e Psol, são admiradores destas denuncias irresponsáveis da imprensa, gostam de ver o circo pegar fogo e acabar com as reputações das pessoas, basta ver o que essa turma, via Veja, fez com a vida ilibada e íntegro Ibsen Pinheiro.
É sabido que em politica sempre existiu uma banda podre que vivem nos círculos do poder para fazer o serviço sujo, isto é o exemplo da natureza pois imaginem se não houvesse as moscas varejeiras que dissecam e se nutrem de carcaças putridas, demonstrando que todos governos tem seus Delúbios e Lair, que fazem as maracutaias para captar dinheiro e coptar aliados. O PT gaúcho esquece que tem um rabo bem grande preso com uma mala de dinheiro que veio de São Paulo para campanha de prefeitos do PT, de origem desconhecida e que até hoje não ficou esclarecido no TRE (tem memória curta os aprendizes de gangster esses petralhas).
De fato, a VEJA pisou na bola. Mais do que nunca, foi sensacionalista. Aliás, sensacionalista como está sendo o CP na era dos paulistas que chegaram de paraquedas nessa empresa, que não é mais a mesma.
Pois prá mim a VEJA só está dando corda pra Yeda se enroscar. Responderam em cima o desmentido da tucana. É certo que eles tem mais coisas. Me admira que tu, Políbio não capte que eles estão seguindo direitinho o "manual de gerenciamento de crises", que em seu capítulo 'A', diz: "Se fizeres uma denúncia, nunca largue tudo de cara, espere o outro lado mostrar o jogo...". Isso vai longe.
— Vice-governador deve revelar ainda hoje mais detalhes sobre a arrecadação de dinheiro para a campanha ao governo do Estado em 2006. Mais fogo amigo...
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