Numa prova da pouca coesão da Mesa Diretora e da falta de apoio dos líderes, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), desistiu de usar um ato administrativo, de efeito imediato, para restringir o uso da cota de passagens aéreas e optou por encaminhar um projeto de resolução, para receber o aval do plenário.
. Acuado diante da pressão de um grupo expressivo de deputados, Temer resolveu dividir a responsabilidade com os partidos. "Vocês viram que deu confusão. A aprovação no plenário dá legitimidade", argumentou. Temerosos do vexame de ver a maioria do plenário derrotar a Mesa, líderes e dirigentes da Casa tentam acalmar os mais exaltados, nos bastidores, admitindo a possibilidade de afrouxar as regras mais adiante, quando a Câmara discutir uma reforma administrativa, abrindo brecha para que mulheres e filhos menores de idade possam voltar a voar com parlamentares por conta da Câmara.
2 comentários:
Realmente seria esperar demais destes congressistas amorais que fizessem uma concorrência pública para definir a companhia aérea que fosse fazer este serviço de transporte pelos MENORES PREÇOS!!!!
E as milhagens aéreas em proveito pessoal dos congressistas ?? Vai permanecer a falcatrua ??
Nada vai mudar. Se mudar, passarão a fazer negociatas com outras mordomias que permanecerão, mas irão com mais sede ao pote, para punir o povo que clama pelo fim dessa farra. E mais adiante, quando a poeira baixar, voltará tudo ao que era, com juros e correção monetária. Quem viver, verá.
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