Embora a maior parte dos agentes do governo não atendam o telefone neste sábado e o responsável pela área de comunicação, Joabel Pereira, desminta qualquer ruído que possa interferir nas ações do Piratini, o editor desta página pode confirmar que a governadora Yeda Crusius extinguiu mesmo o Conselho de Comunicação Social que estava entregue ao comando de Carlos Crusius. O governo alega que o Conselho tinha perdido sua razão de ser, até por sucessivas baixas na sua composição, e que Yeda quer mexer na área para obter melhores resultados.
. O jornal Correio do Povo deste sábado deu uma linha sobre o assunto, mas não entrou em detalhes.
. Com ruídos ou não, o fato é que a extinção do Conselho, com a consequente perda de função de Carlos Crusius, produziu uma cadeia de boatos sobre o que aconteceu, porque o ato foi assinado apenas um dia depois da reunião ampliada que Yeda fez na sede social da Procergs, na zona Sul de Porto Alegre, onde se produziram fortes discussões sobre a nova marca do governo, apresentada pela empresa Gad' Design, dirigida por Luciano Deos. A exposição de Deos não agradou quase ninguém e quando estava para ser aprovada apesar disto, foi Carlos Crusius quem se levantou e em apenas cinco minutos desconstruiu de modo inteligente, culto e consistente a proposta, que estava mais formatada para o caso de uma empresa privada do que para o governo. A fala de Crusius impediu a aprovação da proposta, mas resultou em áspera discussão entre Yeda, o marido Carlos e até mesmo a filha do casal, Tarsila, que ficou do lado do Gad'. Com bom humor, a governadora encerrou o debate com esta saída, depois de ter cassado a palavra de Carlos, que tentava a tréplica (Yeda alegou que ninguém falaria duas vezes): "Isto aqui não pode parecer os nossos churrascos de domingo".
2 comentários:
Pelo que consta, não demos um só voto a essa tal de Tarcilla para que pudesse opinar nas decisões de governo! Esse negócio já tá ficando esculhambado, é marido, filha... todo mundo metendo a colher torta no governo! Isso, talvez, seria admissível numa monarquia de priscas eras, não no Rio Grande do Sul republicano do século XXI...
Tá virando zona.
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