Artigo
O “GENRO” DE BATTISTI
O assassino italiano Cesare Battisti, a quem o nosso governo concedeu “asilo político”, conseguiu – mesmo sem casar sua filha com o Ministro da Justiça do Brasil – o genro que pediu a Deus. O mesmo Deus que não faz parte das crenças religiosas do ministro Tarso, conforme é notório. O que ninguém na Itália (e também no Brasil!) conseguiu entender foi o argumento utilizado pelo “brilhante jurista” Tarso Herz Genro para negar a extradição a um criminoso comum, assassino confesso de – entre outros – dois comerciantes que nenhuma relação tinham com a política ou com a causa(?) defendida pelo marginal italiano.Arvorar-se na condição de advogado sem procuração, para dar declarações sem conhecer o processo e, lamentavelmente, demonstrar publicamente uma ignorância jurídica que o desqualifica ao importante cargo que ocupa, é uma atitude que o povo brasileiro não pode aceitar, e nem a OAB (e/ou a AMB¹) se omitir. Não podemos olvidar que os Tribunais italianos já haviam decretado a pena perpétua ao mais novo refugiado a ser acolhido pelo nosso governo, o que – por si só – já revela o tamanho do desrespeito da medida frente à soberania daquele país. Mesmo que o Presidente Lula tenha ordenado a concessão do benefício, como se aventou na imprensa, tal determinação não poderia ter sido acolhida por várias razões, sendo a mais singela delas a absoluta falta de cultura jurídica do nosso mandatário chefe. E cabia ao seu Ministro da Justiça, em tese a pessoa que detém (ou deveria deter) conhecimento bastante para evitar o cometimento de ilegalidades no país, alertá-lo de que esta guarida contrariava a lei, o bom senso, e os mais primários princípios que regem as normas internacionais que tratam desta matéria.Mas, o “genro” do assassino Battisti resolveu – bem ao modo abusivo como a turma do planalto costuma conduzir assuntos que lhes são de seu especial interesse (vide a extradição prematura e velocíssima dos boxeadores cubanos, durante os jogos do Pan 2007) – não só conceder um refúgio que ele próprio declarou não ser lícito no recente “caso Cacciola” (não me esqueci das exaltadas entrevistas que deu àquela época), como aproveitar os holofotes para explicar – de forma tão risível quanto absurda – os motivos da decisão, como se os brasileiros fossem imbecis, incultos e totalmente néscios. Entre algumas “pérolas” ditas pelo coerente Ministro Genro no presente caso, pesquei aquela onde afirmou que o assassino foi condenado à revelia e que, portanto, “.......pode não ter tido direito a própria defesa.....”(sic), o que justificaria a medida chancelada por ele.Ora, ora, ora, Doutor Tarso. Por acaso o Cacciola também não foi condenado à revelia, pois se evadiu do país? Pois é, como sempre quando interessa ao pessoal do Planalto, dois pesos e duas medidas!E a justiça que “sifu”....
Marcelo Aiquel
Um comentário:
Tarso Genro enlameia a reputação do Rio Grande do Sul da mesma forma que Nelson Jobim já o fez há não muito tempo atrás ,ambos participando de forma ativa, negra, funesta e amoral quando no Ministério da Justiça. Casualmente ambos são de Santa Maria e, na época de revolução se encontravam no Bar Concórdia para tramar golpes,atentados terroristas, revoluções sanguinárias à moda Fidel Castro (que o demônio logo o tenha em seus braços) e quiçá outras coisas do mesmo gênero.Um requisito básico em uma democracia séria, é termos pessoas qualificadas intelectual e moralmente no cargo maior da justiça. Pergunto, qual a qualificação real que ambos tem para este cargo? Até as rochas sabem que é NENHUMA! A OAB continua ideologicamente a lavar suas mãos com os desatinos cometidos pelos últimos dirigentes de nossa justiça. Pergunto, esta OAB é para ADVOGADOS, no sentido universal de manutenção da justiça ou para "ADEVOGADOS",parciais, amorais, na manutenção das decisões de cunho ideológico desprovido de conotações morais, meros rábulas de porta de cadeia a serviço de ideologias retrógradas e sanguinárias?
Nelson Jobim quais são os crimes por roubar patrimônio público (o sino da Faculdade de Direito da UFRGS) e fazer apologia do crime, jactando-se de roubá-lo, além de falcatruas quando da execução da constituição? Dirás, já prescreveram! Sim os criminosos conhecem muito bem todos os aspectos legais que os beneficiam! Até quando isto continuará?
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