Justiça do Trabalho vai tomar dinheiro das contas da Ulbra. MEC se omite diante do caos em Canoas.

Sem ter pago para seus professores os salários de novembro e de dezembro, além de parte do 13o, a Ulbra teve suas contas bancárias novamente bloqueadas pela Justiça do Trabalho, que nesta terça-feira verificará os saldos para deles retirar dinheiro e quitar o que der do calote aplicado.

. O MEC continua olimpicamente em cima do muro e faz de conta que não tem nada a ver com o caso, quando se sabe que cabe justamente a ele intervir na Ulbra, depor todos os membros da reitoria e restabelecer a ordem administrativa e financeira. Também continua fazendo de conta que não tem nada a ver com o caso o novo prefeito de Canoas, Jairo Jorge, até há poucos dias pró-reitor da Ulbra, levado até o cargo pelo ex-ministro do MEC, Tarso Genro. Jairo Jorge já podia ter se interessado pelo caso, mas repete Barak Obama no caso da guerra no Oriente Médio e avisa que não é com ele.

. Com o término do recesso da Justiça do Trabalho, o Sinpro/RS solicitará, nesta quarta-feira, 7, a verificação da existência de valores nas contas bancárias da Ulbra, bloqueadas judicialmente pela 3ª Vara do Trabalho de Canoas, para pagamento de salários. Os salários de dezembro, vencidos no dia 05/01 e não pagos pela Ulbra, serão também objeto de Ação Coletiva do Sinpro/RS em nome dos professores. Também permanecem em aberto 82% do 13º Salário de todos os professores e os vencimentos de novembro. Conforme informações da Ulbra, o salário de novembro foi pago diretamente para alguns professores. Não foram contemplados docentes do campus de Canoas que recebem pelo Bradesco e os do campus de Torres.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Políbio...
Ainda me pergunto se esta ação contempla professores das unidades não sediadas no sul. E de domínio público que a referida instituição possui outros campi fora do esta do RS e que possui também grande quadro de professores nestas unidades, e que a meu ver estão tão necessitados quanto seus colegas gaúchos. Sei que estes mesmos professores tem descontadas pela ULBRA contribuições sindicais, porém até o presente momento não vejo qualquer intervenção que aparentemente contemple esses trabalhadores. Outro fato que temos que levar em conta é de que os funcionários de setores administrativos passam por grandes dificuldades financeiras e não tem niguém por eles.
Não é de hoje que todos os servidores veem a necessidade de intervenção federal, porém jogadas políticas e vistas grossas aos problemas que urgem e se encaminham para afetar um contingente de mais de 150 mil alunos aparentam ter pouca importância aos olhos do Ministério da Educação. Eu tenho feito a minha parte. Escrevo constantemente no site do MEC cobrando providências e convido funcionários, alunos e professores a fazerem o mesmo... Façamos nossa parte, pois sabemos que a postura da reitoria infelizmente não tende a mudanças, bem como a mobilização social ainda demonstra pouca seriedade.
Obrigado

Anônimo disse...

Problema é que a ULBRA tem alguns estranhos compromissos com figuras do governo e até esse Jairo Jorge foi ajudado por ela em sua eleição para a prefeitura de Canoas! Essa criatura, inclusive, detinha uma vice-reitoria da ULBRA e, por ser homem do Tarso Genro, ajudou a universidade
a reconquistar a condição de instuição filantropia, junto ao Ministério da Jusiça, coisa que havia perdido a quase uma década! Por coisinhas assim é que o ministério da educação finge uma desatenção com relação aos abusos e falcatruas da ULBRA... Quer dizer, favorecimento petralha em troca de favores inconfessáveis...

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