Embora os números possam parecer exagerados, são espantosos os dados divulgados nesta quarta-feira pela Federação dos Metalúrgicos do RS, segundo os quais 80 mil trabalhadores foram mandados para casa.
. Ainda não é demissão em massa.
. O número corresponde a 30% de toda a força de trabalho empregada na área metalúrgica do RS. Esta área, que integra o ramo metal-mecânico, o mais rico do RS, responsável por 25% de toda a produção industrial do RS, é a de maior dinamismo, mas sobre duro em função dos reveses sofridos pelas montadoras de automóveis e máquinas agrícolas, bem como pelas indústrias de autopeças.
. A Fiergs não tem analisado o drama da indústria e dos trabalhadores do ramo metal-mecânico, mas o que se estima é que a parada atual representa um duro ajuste, já que a indústria estava muito alavancada.
. Demissões serão inevitáveis no primeiro trimestre do ano.
. As notícias sobre demissões estão pipocando por todo o Estado. Não se trata apenas de férias coletivas, como no caso da GM, mas demissões de verdade, como acaba de acontecer com a VCP. O caso da VCP não é isolado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário