O Pólo Naval foi uma idéia gestada no governo Rigotto e seu grande mestre foi o então secretário da Sedai, Luiz Roberto Ponte. A atração do consórcio Quip para construir a P53 e da W. Torre para implementar o dique seco deram o starter.
. Muito mais coisa aconteceu depois disto.
. A P53 já foi construída, o dique seco foi ampliado de duas para quatro baias, a Wilson Sons anunciou seu grande estaleiro e a Petrobrás garantiu linha de produção continuada de navios e plataformas em Rio Grande. Senai, governo federal, prefeitura e governo estadual investem em formação de mão-de-obra.
. Rio Grande mudou de cara. E vai mudar mais. A Aracruz instala novo porto em São José do Norte, a CEEE instala um linhão de transmissão subaquático de R$ 20 milhões e novos protagonistas desembarcam na região para investir. Com Rio Grande muda a Metade Sul ligada ao Litoral Sul.
. O governo Yeda Crusius soube compreender o alcance do Pólo Naval e agora quer que ele possa crescer de forma sustentada. Isto significa que é preciso um plano.
. Foi por isto que a Sedai contratou a Furg, a Universidade de Rio Grande, para elaborar um plano de desenvolvimento da cadeia produtiva metal-mecânica naval, bem como de diversificação e ampliação da sua matriz produtiva com vistas à geração de mais emprego e renda. A Furg terá o prazo de quatro meses pra fazer isto. Não se sabe por que a Sedai ainda não chamou o Sinmetal e a prefeitura de Rio Grande para a conversa.
. O que fará a Furg:
1) diagnóstico preliminar da cadeia produtiva da indústria naval
2) a elaboração do Plano de Ação para o Orçamento de 2009.
3) diagnóstico especial para a área de insumos básicos fornecidos pelos segmentos de metal-mecânica, eletro-eletrônico e química.
4) elaboração do plano de ação para o período 2010-2020.
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