No caso do seqüestrador e matador da menina Eloá, esgotadas as negociações ao final de 24 horas, a polícia simplesmente deveria ter tomado a decisão de mobilizar seus atiradores de elite e matado o rapaz.
. A cultura que permite matar esses tipo de vagabundo celerado não é aceitável no Brasil, avisou o comandante da Polícia Militar de São Paulo. Na China, o governo comunista executa seus estupradores e criminosos hediondos em praça e estádios, com um tiro na nuca. E manda a nota fiscal do preço da bala para a família pagar. O editor conferiu isto em Pequim.
. O que querem os brasileiros ? Conduzidos ao curral pela imprensa, por uma moral religiosa católica cabresteadora e por uma legislação que costuma conceder mais benefícios aos bandidos do que aos mocinhos (a polícia), os brasileiros tremem de pena dos coitadinhos, pelo menos enquanto eles ainda não mataram alguém da sua própria família ou suas indefesas vítimas. É uma postura indigna, hipócrita, covarde, intolerável, amparada por leis permissivas e inaceitáveis.
. Matar esse tipo de bandido não tem efeito apenas profilático, intimidador, mas funciona como uma resposta ao sofrimento dos familiares e amigos da vítima e sobretudo garante a vida mantida sob ameaça – a vida da vítima, que é a que importa.
. Aliás, no Brasil nem o mais horrendo criminoso cumpre mais do que 15 anos de prisão, mesmo que tenha sequestrado, estuprado, torturado e assassinado dezenas de crianças, velhos e mulheres. Os legisladores não endurecem porque se protegem de sanções que os alcançariam proporcionalmente no caso de crimes de corrupção, nepotismo e grilagem de votos. CLIQUE AQUI para ler “Rebelião de Valores”, de Carlos Alberto Di Franco, no jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira, página A2.
CLIQUE AQUI para ler “Rebelião de Valores”, de Carlos Alberto Di Franco, no jornal Gazeta online desta segunda-feira.
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