Bomba explode dutos que trazem gás boliviano para Porto Alegre

l) No RS, a primeira interrupção de fornecimento afetará o maior consumidor, a Refap.
Edison Lobão disse que o plano de contingenciamento, que será colocado em prática em seu tempo, consiste na suspensão do funcionamento das térmicas operadas pela Petrobras; no aproveitamento do gás das térmicas da Eletrobrás e de outras empresas privadas, que poderão funcionar a diesel; e em última hipótese aproveitar o gás que a Petrobras usa para injetar nos poços para produção de petróleo.
As medidas visam garantir o volume diário de cerca de 31,74 milhões de m³ de gás boliviano


2) Um novo incidente em um gasoduto boliviano provocou nesta quinta-feira a redução para pelo menos metade do volume normal no envio de gás natural ao Brasil, informou o consórcio operador do sistema de transporte do gás. O Transierra, consórcio do qual participa a Petrobras, afirmou em um comunicado que "durante a noite/madrugada uma válvula de segurança foi manipulada, gerando a interrupção total do serviço pelo (gasoduto) GASYRG".
Na edição de ontem, o editor desta página já havia prenido que era iminente a interrupção do fornecimento de gás para o Brasil, o que atingiria os interesses do RS, que importa 10% dos 31 milhões de m3 despachados pela YPF.

. A situação política ficou mais difícil nesta quarta-feira, porque opositores do governo esquerdista de Evo Morales explodiram o gasoduto. A interrupção de fornecimento já é de 10%. Artur Lorenz, da Sulgás, disse ao editor que existe uma reserva de contingência, o que garante suprimento inalterado por uma semana.

. Segundo o governo boliviano, um trecho de um gasoduto explodiu no sul da Bolívia nesta quarta-feira "em um atentado terrorista" após opositores do presidente Evo Morales terem ocupado um campo petrolífero e uma estação de gás natural e isso obrigará a Bolívia a reduzir o envio de gás ao Brasil. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, o reparo deve levar entre 10 e 15 dias.

. O jornal argentino Ámbito Financiero informou que os grupos opositores ao presidente Evo Morales cortaram o fornecimento de gás natural para a Argentina, além do provocarem o corte, parcialmente, do abastecimento ao Brasil. Os manifestantes ocuparam a indústria petrolífera da empresa Chaco e fecharam as válvulas de bombeamento.

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