COB distorce números para enaltecer campanha (pífia) do Brasil em Pequim

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, cumpriu o protocolo neste domingo. Apesar de o Brasil ter conquistado duas medalhas de ouro a menos do que em Atenas-2004 e igualado o número de medalhas de Atlanta-1996, recorde de pódios com 15 conquistas, ele declarou os Jogos de Pequim os melhores da história do esporte brasileiro.

Pelos números apresentados, o país foi a 38 decisões em Pequim. Nos Jogos de Atenas-2004, tinham sido 30 e, em Sydney-2000, foram 22 decisões.

O COB usou também o número total de medalhas, o mesmo artifício usado pelo Comitê Olímpico dos EUA para justificar a derrota para a China. Foram 51 ouros chineses contra 36 norte-americanos, mas 110 no medalhas no total para os EUA e 100 para a China.

"No total, ficamos em 17º lugar no total de medalhas", afirmou Nuzman, usando o discurso norte-americano, mas rapidamente voltando à classificação clássica, em que os ouros valem mais. "É interessante também analisar em termos gerais. Há muitas Olimpíadas o Brasil não ficava à frente de Cuba. Foi um mito ultrapassado. A sede das Olimpíadas passadas, a Grécia, por exemplo, há quatro anos ficou à frente do Brasil e hoje não conquistou nenhuma de ouro", disse Nuzman.

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