No pronunciamento que abriu o seu depoimento, como testemunha, na CPI do Detran, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, reclamou que o vice-governador Paulo Afonso Feijó entregou a gravação da sua conversa privada, no Palacinho, aos adversários políticos do governo, à imprensa, ao Ministério Público, mas, até agora, se negou a entregar uma cópia do grampo a ele próprio.. O ex-chefe da Casa Civil de Yeda chegou à Assembléia acompanhado do deputado federal Nelson Proença, que com ele ajudou a criar o PPS no RS. Proença foi secretário da Sedai no governo de Yeda.
. Busatto disse que o propósito de Feijó foi aniquilar o Estado, a confiança nas instituições estaduais e o maior patrimônio público e material dos gaúchos, o Banrisul: "A gravação vil, torpe, da nossa conversa foi feita de forma traiçoeira e clandestina. Ainda por cima, foi levada de modo mal-intencionado aos nossos adversários".
. O ex-chefe da Casa Civil ainda acusou o vice-governador de se utilizar de expediente imoral, antiético e discutivelmente ilegal, com o objetivo vil e torpe [Busatto usou estas palavras repetidamente], com o objetivo de atingir a governadora.
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