Este artigo é do Observatório Brasil Soberano
A porta de aço de um cofre bancário possui segredos e fechaduras temporais, mas seu mecanismo decisivo é o trinco morto. Uma alavanca simples que, uma vez acionada, torna o acesso irreversível. Não importam combinações ou recursos; quando ele cai, estabelece uma verdade elementar: ou se está dentro, protegido, ou fora, à mercê do que vem.
A política nacional conhece bem esse mecanismo. Conhece bem o impersonalismo que certas decisões têm, e precisam ter, quando o que se está em jogo é o destino de um país tão gigante e tão imperfeito quanto o Brasil. A variável da esperança, cedo ou tarde, se vê substituída pela da inevitabilidade. A imprensa tem um papel fundamental - nem sempre positivo - em traduzir o barulho que a queda do trinco final causa. Rumores são plantados diariamente para semear dúvidas, incapazes de mover as alianças fundamentais. Hoje, o país tem uma dessas alianças com o governo americano, uma barreira natural contra o avanço de um projeto que não respeita fronteiras nem soberanias. A verdadeira ameaça, então, é mesmo a interna: esse sistema de poder que opera com o objetivo único da reconfiguração das próprias engrenagens da nação.
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