Com a prisão de Jair Bolsonaro no sábado, a base bolsonarista no Congresso Nacio nal expôs, mais uma vez, a fragilidade de sua estratégia: alimentar redes sociais, produzir espetáculo e ostentar indignação sem avançar um centímetro na defesa real do ex-presidente e dos presos do 8 de janeiro. O plano parece ser… não ter um plano. A reação inicial foi previsível: dezenas de deputados e senadores anunciaram viagens urgentes a Brasília, gravaram vídeos chorosos e declararam "revolta total". Um deles chegou ao ápice do amadorismo ao pedir sugestões na internet sobre "o que fazer agora". Se um parlamentar eleito com o discurso de "defensor implacável de Bolsonaro" precisa recorrer ao Twitter para decidir sua conduta, talvez esteja ocu pando a cadeira errada. Só há um plano efetivo desde o início e parece que alguns ainda não entenderam: ANISTIA. O que chegou mais próximo foi a obstrução da pauta feita meses atrás, que durou poucas horas e foi vendida como "guerra total" pela anistia. Resultado? O acordo costurado com Hugo Motta desmoronou, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, pediu desculpas publicamente e a vida seguiu normalmente. Derrota varrida para debaixo do tapete com um "foi só um recado". Logo em seguida surgiu a "saída honrosa": um projeto alternativo de anistia mais palatável, pilotado por Michel Temer, Aécio .
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