O escândalo envolcve seis vendas de livros e laboratórios para a Smed, somando R$ 43,2 milhões.
A Polícia Civil acusa o advogado Maicon Morais, ex-alto funcionário da prefeitura de Porto Alegre, por ter recebido propinas no valor de R$ 556 mil por parte do empresário Jailson da Silva (foto ao lado) que está foragido e que é o principal protagonista de um escândalo ocorrido no âmbito da secretaria municipal da Educação. A informação é da RBS de hoje, que desvendou o caso em 2023, transformado na Operação Capa Dura, cujo primeiro resultado foi a prisão da própria secretária, derrubada em seguida. A seretária foi libertada um dia depois e a suspeita é de que tenha feito delação premiada.
O inquérito aberto revela crimes de fraude licitatória, associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa envolvendo a Smed.
A suspeita da polícia é de que Maicon, através do seu escritório de advocacia, tenha agido como um operador financeiro entre Jailson e o então chefe de gabinete do vereador afastado Pablo Melo (MDB), Reginaldo Bidigaray, de quem é amigo, ex-colega de faculdade e de trabalho na prefeitura.
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