Este resultado veio
abaixo da mediana das expectativas do mercado
(0,24%), corroborando um provável cenário deflacionário para o IPCA do mês. O
recuo em relação a outubro, quando o índice avançou 0,58%, refletiu
principalmente as desacelerações nos itens de transportes e de saúde e cuidados
pessoais, a despeito do moderado avanço nos preços de alimentação e bebidas.
Assim como observado nas últimas divulgações, o principal vetor do movimento
baixista no grupo transportes – que passou de 1,65% para 0,31% – continuou
sendo a gasolina, que se manteve com preços próximos à estabilidade este mês,
contra uma alta de 4,57% no mês anterior, refletindo o arrefecimento do
petróleo e do câmbio. No mesmo sentido, etanol e diesel também contribuíram
para a queda. Já com relação ao grupo saúde e cuidados pessoais, que passou de
0,66% para uma deflação de 0,35% neste mês, os itens de higiene pessoal foram
os fatores responsáveis por essa tendência. Contrabalanceando esses recuos,
alimentação e bebidas registraram alta de 0,54%, contra 0,44% em outubro,
refletindo a pressão altista dos preços de tomate, batata e cebola,
principalmente.
O índice agregado acumulou elevações de 4,39% nos últimos doze meses e de
4,03% neste ano, devendo manter trajetória de queda nas próximas divulgações.
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