O repórter Marcus Meneghetti, Jornal do Comércio de hoje,
conta que sobrevivendo às sucessivas ameaças de extinção, o Tribunal de Justiça
Militar (TJM) completou um século de existência em junho. O presidente da
corte, coronel Paulo Roberto Mendes, sustenta que a corte é fundamental no
controle da Brigada Militar (BM) - uma vez que julga os delitos cometidos por
policiais com celeridade. "A função do tribunal é justamente dar controle
às ações da Brigada", afirma o coronel Mendes, sem titubear. Ele - que também
foi comandante-geral da Brigada Militar em 2008 - analisa a situação da
segurança pública no Rio Grande do Sul, onde o efetivo gira em torno de 20 mil
policiais.
Leia toda a entrevista, que ocupa duas páginas do jornal:
Jornal do Comércio - Com a crise financeira do Rio
Grande do Sul, alguns deputados estaduais apontaram a extinção do TJM como uma
possibilidade de gerar mais economia aos cofres públicos. O projeto que previa
isso acabou arquivado. Como enxerga essas tentativas de acabar com o TJM? Coronel
Paulo Roberto Mendes Coronel Mendes - Com relação a essa crítica ao
governador (José Ivo) Sartori (MDB), creio que o governador não tomou a
iniciativa de terminar com o TJM porque sabe que a Brigada Militar só será
forte enquanto tiver a mão firme da Justiça Militar para coibir rapidamente
eventuais deslizes. Porque, em se tratando de uma polícia armada, se não tiver
um controle eficaz, o risco é grande para a própria sociedade
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Um comentário:
Concordo totalmente com o Coronel. Já pensava diferente, mas vendo o protagonismo e ideologização do nosso judiciário, entendo fundamental a manutenção do TJM. Nas mãos da justiça comum, viraria um banzé total.
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