A questão é saber quem e de que modo. A solução urge. A Petrobrás não pode quebrar de novo - e nem o povo pobre. O lulopetismo quebrou a estatal, assaltada cruelmente, e impôs uma política de preços arbitrariamente subsidiada por todos os brasileiros.
O governo Temer começou a agir neste caso dos preços da gasolina e do diesel, depois que a porta foi arrombada, o que aconteceu ontem diante do sucesso inegável da greve dos caminhoneiros.
A greve não reuniu apenas caminhoneiros autônomos, como anunciado, mas também empresas de transporte e até mesmo empresas da cadeia ligada diretamente ao fornecimento de insumos por parte da Petrobrás, como é o caso da Braskem, que controla o Pólo de Triunfo.
As redes sociais verberaram manifestações iradas contra os governos Lula e Dilma (assaltos petistas nos cofres da Petrobrás) mas também Michel Temer (política errática de preços dos combustíveis).
Na nota a seguir, o editor replica manifestação correta do ministro Padilha: "Tem que tornar mais previsíveis os aumentos".
Os aumentos serão inevitáveis diante da alta desenfreada dos preços do petróleo - a conta final terá que ser paga por quem usa ou pagará toda a sociedade via subsídios (cortes de impostos ou redução dos royalties pagos a prefeituras, governos estaduais e federal, que engordaram 38,5% este ano).
Pelo menos isto.