Após atuação da OAB do Rio Grande do Sul, o Tribunal de
Justiça anunciou que adotará, em definitivamente, o sistema
e-Proc. A advocacia gaúcha, ao longo dos
últimos anos, se empenhou em sensibilizar o Tribunal sobre as dificuldades do
sistema e-Themis e sobre a importância da migração para o bem-sucedido processo
eletrônico já utilizado no TRF-4.
O feito é inédito no País.
Esse foi o quarto ato da administração do Tribunal
executado no sentido de avançar o pleito da advocacia. OTribunal suspendeu a necessidade do
ingresso eletrônico de ações nas Varas da Fazenda Pública, onde a
obrigatoriedade ainda não havia sido implementada. Em seguida, depois de
reiteradas as manifestações da advocacia, o TJRS buscou o TRF-4, sinalizando
para a possibilidade de aderir ao e-Proc. Por fim, nesta terça-feira, o
Tribunal reuniu seu Conselho de Informática que arrematou a mudança.
O e-Proc foi construído a quatro mãos no Rio Grande do Sul,
entre a OAB e o TRF, na gestão do ex-presidente Claudio Lamachi e presidente Wilson Darós (TRF-4).
Em termos de prazo, o TJRS prevê que em 15 meses o
projeto estará concluído e passará pelos testes finais.
11 comentários:
Então é lento!!!
Nem ZéDirceu ele alcança no TRF4!!!
Aaaa le lu i aaa
Sou funcionário do judiciário e posso afirmar que o departamento de informática do TJ é o pior do Brasil. Os advogados e população em geral não fazem a menor idéia de como sofremos com um sistema trabalhoso, lento e inúmeras vezes fora do ar!
Agora vai .. inteligenca
Maravilha!
O e-proc do TRF4 é o melhor sistema de processo eletrônico que já vi funcionar.
E os custos despendidos neste sistema que será abandonado e que levou anos para ser desenvolvido, muito dinheiro publico jogado fora. Alguem deve ser responsabilizado. Com a palavra os presidentes do TJRS.
O blogueiro poderia investigar isso? Afinal de contas se trata de dinheiro público e por isso pagamos custas judiciais elevadas.
E o $$$ jogado fora, quem vai devolver?
Tenho informações que o custo de desenvolvimento, implantação, contratos com terceiros e equipamentos supera 90 milhões. Gostaria de saber quem vai responder e se vão abrir a caixa preta.
Um judiciário tão cioso com o dinheiro público, jogando milhões na lata do lixo.
E o todo "cuidadoso" MP não vai entrar coma ação civil pública, para saber quanto foi gasto de recursos públicos e agora desperdiçados?
E a lei da transparência não vale para o judiciário?
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