A foto é de Emerson Souza, Agências RBS, e está disponível no Google.
Nos últimos dois anos a maior empresa de construção civil do Sul do Brasil, a Criciúma Construções, que opera em Santa Catarina e no RS, enfrenta dura recuperação judicial, com dívidas próximas a R$ 1 bilhão, 93 obras inacabadas e
8,8 mil consumidores lesados em 19 cidades dos dois Estados. Em fevereiro de 2015, decretou recuperação judicial e demitiu 400 trabalhadores. Rogério foi impedido pela Justiça de trabalhar na empresa, dois meses depois, poucos dias após ser levado para o Presídio de Santa Augusta, em Criciúma, onde ficou por 70 dias em uma operação do Ministério Público que apurou crimes como lavagem de dinheiro.
Além disso, o
fundador e dono da companhia foi preso e afastado do comando.
O jornal Diário Catarinense foi quem contou a história na sua edição de hoje. Leia mais:
Rogério Cizeski, 53 anos, criou a construtora no começo
da década de 1990. Apostou em venda de lotes e imóveis de baixo valor. Chegou ao topo e
lá se manteve por sete anos consecutivos, quando a empresa foi considerada a
maior construtora do sul do Brasil em metros quadrados pelo ranking da ITC.
O empresário creditou o malogro nos negócios a dois
motivos: crise econômica e inadimplência. Fontes ouvidas pelo DC, porém,
apontam outros problemas, como a venda de imóveis abaixo do valor praticado no
mercado, falta de controle contábil e o uso de dinheiro destinado a uma obra
para pagar outras.
2 comentários:
Políbio,
Uma "ENCOL" sem grife.
Toda moeda tem dois lados.
JulioK
ORA, "venda de imóveis abaixo do valor praticado no mercado, falta de controle contábil e o uso de dinheiro destinado a uma obra para pagar outras" SÃO REALMENTE efeitos, em qualquer empresa, da CRISE ECONÔMICA. Será que ainda tem que colocar FEDERAL no final da frase?
Postar um comentário