Como a proximidade das festas de fim de ano e o longo
período de cárcere têm levado alguns executivos de empreiteiras a entrar em
depressão. Quatro deles já admitem a delação premiada em troca da liberdade.
A reportagem é da revsita Istoé deste sábado, assinada por Mário Simas Filho. A ilustração ao lado é da revista.Leia tudo. Vale a pena.
Há menos de um ano Eduardo Leite, vice-presidente da
Camargo Corrêa, realizou o antigo desejo de comprar um apartamento na Vila Nova
Conceição, um dos endereços mais sofisticados de São Paulo. Desde então, ele e
a mulher vinham planejando inaugurar a nova residência na noite de Natal,
quando o imóvel, avaliado em R$ 5,5 milhões, seria oficialmente apresentado a
toda família. Ao longo de 2014 o apartamento veio sendo cuidadosamente decorado
e a ideia era que a família se reunisse para celebrar o Natal e ao mesmo tempo
promover uma espécie de comemoração ao sucesso obtido pelo jovem trainee que
entrou na construtora em 1994 e se tornou o executivo titular de um dos mais
cobiçados cargos numa das maiores empreiteiras do País. Na terça-feira 16,
Leite soube oficialmente que as festas de fim de ano não serão como planejadas.
Acusado de ser um dos corruptores no escândalo da Petrobras, ele passará as
noites de Natal e de Réveillon sobre o colchonete instalado na fria cela de
seis metros quadrados que divide com outros três presos pela Operação Lava
Jato, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).
. O trio mais importante é o seguinte:
]
RICARDO PESSOA (esquerda) - Diretor da UTC, tinha planos
de passar o Réveillon em Nova York. Na carceragem da PF, segundo amigos, está
“perto de explodir”
EDUARDO LEITE (centro) - Vice-presidente da Camargo
Corrêa, queria aproveitar a noite de Natal para receber a família no
novo apartamento. Com a permanência na cadeia tem dito aos outros presos
que fará delação premiada
JOSÉ ADELMÁRIO PINHEIRO FILHO (direita) Presidente
da OAS, planejava passar o Natal na Europa.
. Há mais.
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6 comentários:
Quem sabe eles ponham as suas meias na janela do e o Papai Noel deixe umas caixinhas de PROZAC para os lindinhos.
Agora o Paulo Roberto Costa "perde" os benefícios da sua delação premiada só para prejudicar o Deputado Germano.
Pelo jeito os "empresários" vão ter um "vomitório" no gabinete do Sérgio Moro e dos promotores.
Está aí o argumento que faltava para o Marco Maia. Se um ex-trainee pode ter um imóvel de R$ 5,5 milhões, porque um ex-torneiro mecânico não pode ter um de R$ 3,5 milhões. Chega de preconceito!!!
INTERESSANTE: estão todos deprimidinhos. Mas quando estavam roubando a torto e direito não tinham depressãozinha. Apenas ARROGÂNCIA.
Nos casos de delação premiada, todo o patrimônio dos investigados e familiares de primeiro grau deveriam ficar bloqueados. Fica muito fácil fazer a delação, receber liberdade e ir para casa usufruir do patrimônio fruto de roubo e corrupção. Aí vão ver que o crime não compensa.
INTERESSANTE: estão todos deprimidinhos. Mas quando estavam roubando a torto e direito não tinham depressãozinha. Apenas ARROGÂNCIA.
Nos casos de delação premiada, todo o patrimônio dos investigados e familiares de primeiro grau deveriam ficar bloqueados. Fica muito fácil fazer a delação, receber liberdade e ir para casa usufruir do patrimônio fruto de roubo e corrupção. Aí vão ver que o crime não compensa.
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