A indústria metalúrgica gaúcha Metasa teve de
prestar esclarecimentos à CPMI da Petrobras por ter firmado um contrato e
repassado quase R$ 3 milhões a uma empresa de fachada do doleiro Alberto
Youssef, a MO Consultoria. É o que informa o jornal Zero Hora deste sábado. Leia:
Os pagamentos também colocaram a Metasa, com sede em Marau, entre os alvos de
um dos inquéritos que surgiram a partir da Operação Lava-Jato,
que apura um suposto esquema de propina e contratos superfaturados na
Petrobras. Em um documento enviado à CPMI, a indústria admite a existência de
um inquérito policial “cujo objetivo é a apuração de eventuais delitos de
peculato e lavagem de dinheiro em tese perpetrados pelos responsáveis pela
empresa”. Com data de 20 de novembro, portanto desta semana, o documento
apresentado aos parlamentares informa que a Metasa firmou em novembro de 2010
um contrato de consultoria com a MO, que é apontada na Lava-Jato como uma das
empresas de fachada utilizadas pelo doleiro Alberto Youssef no esquema
fraudulento na estatal. A MO está registrada no nome de Waldomiro de Oliveira,
testa de ferro de Youssef, conforme o Ministério Público Federal. O contrato entre a MO e a Metasa previa "prestação de serviços de
consultoria empresarial para precificação e orçamento de fornecimento de
estruturas metálicas da obra denominada Poy-Pet localizada no porto de
Suape-PE".O valor do contrato foi fixado em R$ 3 milhões. Na manifestação
à CPMI, a Metasa confirmou que fez duas transferências bancárias para a MO, nos
valores de R$ 1.229.296 e R$ 1.586.204, ambas em 22 de novembro de 2010. Entretanto,
a metalúrgica informou aos parlamentares que “não foi localizada nos arquivos
da empresa, sob forma de relatório ou documento escrito, evidência da prestação
de serviços objeto do contrato com a MO Consultoria”.
. Sediada em Marau e com uma unidade em Charqueadas, a Metasa fornece estruturas
metálicas e serviços de montagem para empresas públicas e privadas. Entre as
suas clientes, figuram empreiteiras investigadas na Lava-Jato, como Camargo
Corrêa, UTC, Iesa, OAS e Queiroz Galvão. Desde 2008, a indústria trabalhou
em 128 projetos executados por empresas contratadas pela
Petrobras.
Um comentário:
Botou o Youssef no meio pintou
patifaria cabeluda, vigaricies e falcatruas as mais variadas.
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