O artigo a seguir é de Darcy Francisco Carvalho dos Santos. O balanço analisado foi publicado hoje, segunda-feira, dia 30 de junho.
A Zero Hora de hoje, dia 30/06/2014, publicou
os balanços da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, dos quais
destacamos os Demonstrativo do Resultado do Exercício, a seguir.
. O resultado
operacional de 2013, mesmo que tenha decrescido 14,3% em relação ao ano
anterior, foi positivo em R$ 5,8 milhões. No entanto, quando se agrega as
despesas administrativas e as financeiras, o resultado do exercício passa a ser
negativo na ordem de R$ 62,7 bilhões, num crescimento de 315% em relação ao ano
anterior.
. A causa desse descalabro foram as sentenças judiciais e
cíveis, num montante de R$ 45,9 milhões, onze vezes o valor apurado no exercício
anterior, quando alcançou R$ 4,2 bilhões ( Item 15.6, p.27). As sentenças citadas fazem parte do item outras despesas
operacionais, constante do demonstrativo anexo. Como pode haver tantas ações
trabalhistas, uma verdadeira indústria? Algo está errado e muito errado. E
porque cresceu tanto de um exercício para outro?
. O montante dos
prejuízos acumulados em 2013 atingiu a expressiva soma de R$ 493,5
milhões! Logicamente que a causa disso são as ações trabalhistas. Como o
Tesouro do Estado acaba assumindo esses prejuízos, isso significa que estamos
transferindo para poucos privilegiados os recursos que poderiam ser aplicados
em educação, saúde e segurança ou que poderiam ficar em poder da sociedade para
aplicara no desenvolvimento econômico.
. Buscamos junto ao
Parecer Prévio do Tribunal de Contas a situação da empresa em exercícios
anteriores, constando que não foram apresentados os balanços relativos aos
exercícios 2010, 2011 e 2012 ( PP, p.332, Tab.4.7).
. Diante do
exposto, só podemos concluir que o nosso modelo de estado é um modelo falido!
8 comentários:
Políbio,
Uma outra CEEE, onde só pode haver conivência interna.
Pobre RS!!!
JulioK
Políbio,trágico é pouco...
Sentenças Judiciais Trabalhistas.. é um saco sem fundo, o cara entra na justiça reclamando da janela pois ficava no sul não bate sol, quer indenização, ai encontra safadezas em leis e o cara leva uns 200 300 ou até 500 mil bagarotes grana ou em precatórios.
Ai vem o Servidor de Careira e diz a mais deslavada mentira, contribuímos com 11% sobre nosso salario para ter aposentadoria integral,,, mentiraaaaa, até 1988 não contribuíam com nada ai os governadores e secretários não suportaram a pressão de poucos da sociedade e ai começou o desconto de 5% depois 8% até chegar no Rigotto com 11% o Tarso o gênio tentou subir para 13% não conseguiu, e assim segue o estado dividido entre azul e vermelho entre servidores (trabalhadores) de primeira classe e o contribuinte de segunda classe aquele que paga a conta.....
Bem feito para o povo gaúcho...
Antonio- Caxias do Sul
Apesar de eu ser funcionário público, eu acho que só a privatização para acabar com essa roubalheira aos cofres públicos, em que estão de conluio os reclamantes, os sindicatos, o estado petralha, os advogados e inclusive juízes trabalhistas e suas sentenças com valores absurdos, e que o estado petralha não contesta pois levará o seu "dizimo". É uma máfia muito bem organizada! Cadeia para toda essa gente!
Dizem a boca pequena que a banca do Dr. Advogado que comanda esse estado é responsável por uma grande parte destas ações judiciais.
Nenhum advogado aceita uma causa pelo valor correto. Todos sobem absurdamente o valor da disputa.
Claro que aí tem safadeza das grandes. E ninguem pode fazer nada.
Saúde aos trouxas e vida longa para poder pagar os tributos ao estado e sustentar essa corja.
CONCORDO COM O ANONIMO DAS 19:33, SOMENTE A PRIVATIZAÇÃO TOTAL DOS SERVIÇOS PUBLICOS PARA ACABAR COM AS SAFADEZAS, MAS AI OS POLÍTICOS NÃO QUEREM, QUANTOS CARGOS DE CCs VÃO PERDER E TEM MILHARES DE SERVIDORES QUE SE ESCRAVIZAM POR UMA FG QUE MUITAS VEZES MAL CHEGA R$ 200,00 MAS COMO GANHAM UMA MISÉRIA ISSO É MUITO PARA PERDER, O MAIOR ORDINÁRIO É O POLÍTICO E QUEM PAGA É O SERVIDOR PUBLICO, ELES SÃO TÃO DESONESTOS QUE FAZEM REUNIÕES COM SERVIDORES PROMETENDO DE TUDO E DEPOIS NAS REUNIÕES DE ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO METEM PAU NO SERVIÇO PUBLICO.
EDUARDO MENEZES
Privatização é solução? Enquanto vocês pensam isso, os petralhas fazem seus esquemas com a Odebrecht e protegem grandes empresas privadas contra a concorrência, recebendo em troca bilhões de financiamento de campanha (o que na prática pode ser usado para qualquer coisa), cargos para parentes de políticos e cumpanheiros nessas empresas. No final das contas o produto fica mais caro ou dinheiro é transferido do seu bolso para essas empresas. No final das contas dá no mesmo. Só tem amador nesse Brasil mesmo, por isso eles deitam e rolam.
Primeiramente, quanto ao aumento vertiginoso de verbas contingenciadas por sentenças trabalhistas, vale dizer que não se trata de aumento havido com ações ingressas no exercício de 2013. A Cesa possui um processo contra si, movido em 2005, pelo Sindicato da categoria dos trabalhadores que atuam em Armazenagem (Sagers), que representa 80% deste valor. Acontece que no final do ano de 2013, houve a superveniência de cálculos deste processo que esta Gestão, infelizmente, encontrou já com decisões em trânsito de julgamento nada podendo ter sido feito para reformar as decisões tomadas durante o trâmite do processo.
De qualquer forma, ainda não há cálculo homologado neste processo, mas, por cautela e, em razão do valor de condenação a ser liquidado poder atingir valores muito altos, a Cesa resolveu, por precaução, já lançar este valor em previsões de contingência para evitar qualquer ato ou atitude que pudesse ser caracterizada como "mascarar" ou "maquiar" balanço. Assim sendo, mesmo este ato indo em direção contrária aos interesses desta Gestão, em nome da boa técnica contábil e jurídica, mesmo não havendo homologação de cálculos que diga-se, poderão ser maior ou menor que o número apresentado, optou-se por lançar.
Ainda, a fim de reparar pequenas incorreções em seu texto que, reitera-se, em grande parte encontra resguardo jurídico visto que a Cesa foi, por muitos anos, uma indústria de ações trabalhistas, cabe dizer que desde o início desta Gestão, em 2011, a Cesa vem obtendo um índice de êxito na ordem, média, de 70%. O que faz, em longo prazo, diminuir consideravelmente, o passivo trabalhista. Apenas para ilustrar, de janeiro de 2011 até dezembro de 2013, esta Gestão pagou R$ 26 milhões em processos encontrados já com trânsito em julgado.
Primeiramente, justiça seja feita, este é um problema histórico da Companhia que nada tem a ver com a atual gestão, que conseguiu reduzir o número de dívidas e ações trabalhistas.
Quanto ao aumento vertiginoso de verbas contingenciadas por sentenças trabalhistas, vale dizer que não se trata de aumento havido com ações ingressas no exercício de 2013. A Cesa possui um processo contra si, movido em 2005, pelo Sindicato da categoria dos trabalhadores que atuam em Armazenagem (Sagers), que representa 80% deste valor.
Acontece que no final do ano de 2013, houve a superveniência de cálculos deste processo que esta Gestão, infelizmente, encontrou já com decisões em trânsito de julgamento nada podendo ter sido feito para reformar as decisões tomadas durante o trâmite do processo.
De qualquer forma, ainda não há cálculo homologado neste processo, mas, por cautela e, em razão do valor de condenação a ser liquidado poder atingir valores muito altos, a Cesa resolveu, por precaução, já lançar este valor em previsões de contingência para evitar qualquer ato ou atitude que pudesse ser caracterizada como "mascarar" ou "maquiar" balanço. Assim sendo, mesmo este ato indo em direção contrária aos interesses desta Gestão, em nome da boa técnica contábil e jurídica, mesmo não havendo homologação de cálculos que diga-se, poderão ser maior ou menor que o número apresentado, optou-se por lançar.
Ainda, a fim de reparar pequenas incorreções em seu texto que, reitera-se, em grande parte encontra resguardo jurídico visto que a Cesa foi, por muitos anos, uma indústria de ações trabalhistas, cabe dizer que desde o início desta Gestão, em 2011, a Cesa vem obtendo um índice de êxito na ordem, média, de 70%. O que faz, em longo prazo, diminuir consideravelmente, o passivo trabalhista. Apenas para ilustrar, de janeiro de 2011 até dezembro de 2013, esta Gestão pagou R$ 26 milhões em processos encontrados já com trânsito em julgado.
Presidência da Cesa
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