Daqui a pouco, 10h, entre a Catedral e o Palácio Piratini, Porto Alegre, será inaugurado o busto em bronze do ex-governador Leonel Brizola.
. A solenidade terá a presença do ministro do Trabalho, Manoel Dias, que está no RS, e mais o governador Tarso Genro, além do senador Pedro Simon e do deputado Vieira da Cunha.
6 comentários:
Além de manipular Jango, Brizola recebeu dinheiro de Cuba para armar o golpe comunista que falhou em 64, se tivesse conseguido seríamos uma Etiópia tropical. Além disso barrou a entrada da polícia nos morros quando foi governador do Rio, o que fez com que o narcotráfico se tornasse uma potência no país. Só idiotas podem querer homenagear um atraso desses.
Sr. Polibio:
Segue texto que será publicado no Jornal "O Açoriano" de Taquari, e relativo ao grande L.M. Brizola e sua estátua:
Brizola, o incendiário que virou estátua
Nesta quarta-feira última (22.01), foi inaugurada a estátua do saudoso político brasileiro Leonel de Moura Brizola. A bela obra - de bronze, em corpo inteiro, medindo dois metros, esculpida pelo artista plástico Otto Dumovich - está localizada em praça pública defronte ao Palácio Piratini, sede do nosso governo e sua moradia de 1959 até 1963, quando governador do nosso estado. A data, não por acaso, coincide com seu natalício. Se vivo estivesse, estaria com 92 anos. A homenagem, em bronze, até mesmo porque uma homenagem em bronze é um preito eterno, não poderia ser mais justa: afinal, foi ali, no Palácio Piratini, que ele, à época um político ainda muito novo – menos de 40 anos – liderou, fuzil em uma mão e microfone em outra, um dos mais importantes movimentos da história recente do nosso País em defesa da Democracia e da Constituição: a “Legalidade”, movimento no qual ele, Brizola, recolocou João Goulart na presidência da República. Não bastasse esse feito, ainda foi: deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, prefeito da sua Porto Alegre adotiva, e, glória maior, governador do nosso estado, eleito com mais de 55% dos votos da população gaúcha. Repito: tudo isso com menos de 40 anos de idade!
Poucos poderiam imaginar que Brizola, nascido em 22 de janeiro de 1922 no município de Carazinho, de pais muito pobres e oriundos da paulistana Sorocaba, poderia chegar aonde chegou. Começa que, recém-nascido, perde o pai morto em vendeta política na revolução de 1923. Com apenas 14 anos ele vem para Porto Alegre, sozinho, de trem, com quase nada de dinheiro, para matricular-se no Instituto Agrícola de Viamão. Dois fatos interessantes e esclarecedores de sua determinação: um, quando da inscrição no Instituto, descobre que não tem o famoso Registro de Nascimento; não se aperta, consegue testemunhas e registra-se como Leonel, ao de invés do Itagiba de batismo (porquê do nome Leonel? Simples: Leonel Rocha foi seu herói maragato na revolução de 1923); o segundo fato é que quando, em janeiro, descobre que as aulas no Instituto começam somente em março, e que está sem dinheiro para seu sustento, sem morada, não se aperta; com o pouco que tem compra uma caixa e torna-se engraxate numa das praças de Porto Alegre.
Como numa espécie de homenagem à sua querida e lutadora mãe, Dona Onívia, uma mulher que, já naquele tempo, não aceitava passivamente que uma criança, como o seu filho Itagiba, não estudasse por falta de escolas, Brizola, governador, exagerou: construiu mais de 5.900 escolas primárias, 278 escolas técnicas e 131 ginásios! A minha admiração pelo grande político não me desautoriza afirmar que o homem foi um furacão, um indomável, um verdadeiro incendiário. Um incendiário que, morto, é homenageado desfilando, ironia das ironias, sobre um carro de bombeiro. Curtam abaixo duas estrofes da poesia – Brizola - de Luiz Coronel que homenageiam o saudoso político:
- Quando a chama intensa
- de sua vida se apagou,
- ele, o incendiário,
- desfilou pelas avenidas
- sobre um carro de bombeiros.
- Indomável,
- sua imagem não se presta
- aos contratos antipovo.
Abraços, João Paulo , Taquari
qual a utilidade dessa "obra"???
E a turma de FHC, parceira do Eike, não vai ser escândalo na mídia?
A Folha noticia que os acionistas minoritários da OGX, a empresa de Eike Batista, estão processando Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de FHC, por “”omissão e negligência” ao “não informar, fiscalizar, investigar, se opor ou denunciar as irregularidades cometidas pela empresa”, já que era do Conselho de Administração “independente” da empresa.
Ué, não é só o Malan, não.
A Ellen Gracie, ex-presidente do STF e possível vice de Aécio Neves, e Rodolfo Tourinho, ministro das Minas e Apagão de Fernando Henrique, também eram “conselheiros independentes” da OGX.
Cada um recebia R$ 125 mil mensais, segundo o insuspeito O Globo e só abandonaram o barco em junho passado, depois de anos por lá.
Curioso é que me meio às centenas – ou milhares – de matéria sobre a bancarrota de Eike, os nossos jornais não se interessaram em ouvi-los sobre como aconteceu o desastre que se passou com a OGX.
Afinal, eles ganhavam bem para defender o interesse dos acionistas.
Ou defendiam outra coisa?
Conheci Brizola em 1961 quando ele era governador do RS e eu um guri de 18 anos, soldado do III Exército em Porto Alegre. Teve seus defeitos, é claro, mas se compararmos com o velhaco do Lulla, Brizola era mais inofensivo do que um escoteiro. Só pelo fato de ter apelidado Lulla de "Sapo Barbudo" ele já mereceria um busto ou monumento.
Meu pai o chamava de "Velho Briza"
Ao João Paulo de Taquari:
Eu o felicito por tal publicação! Precisa ter coragem para fazer apologias a esse indivíduo, construtor de centenas de escolas no RJ e no RS, mas vazias, sem o principal elemento de uma escola: professores capacitados e bem pagos. Sabe quem era o 'construtor' das escolas?: o filhinho dele. Os filhos sempre são muito úteis nessas horas, vide o famoso Lullinha...
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