Depois de um ano de renúncias fiscais (redução ou isenção
de impostos), da ordem de R$ 40 bilhões, de derrubada dos juros, de uma
desvalorização cambial (queda das cotações do dólar) de 20% e de R$ 37 bilhões
em créditos do BNDES, a indústria teve, em 2012, um desempenho frustrante:
queda da produção de 2,7%, como ontem mostrou o IBGE.
Mas não é recomendável olhar apenas para o que passou. É
preciso olhar à frente do para-brisa. Mas por aí também as coisas não
entusiasmam. Ainda não estão disponíveis estatísticas sobre a evolução do
investimento, mas já se sabe que também foi decepcionante. A produção física da
indústria de máquinas (bens de capital), por exemplo, caiu 11,8% em relação a
2011 e a importação (em dólares) aumentou apenas 1,5%.
Esses números do setor de máquinas e equipamentos dizem
muito. Mostram uma indústria desestimulada.
Um comentário:
Óbvio, sai muito mais barato importar da China !
Sem tecnologia diferenciada nossa indústria já era, questão de tempo!
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