O “Financial Times” disse que o jeitinho brasileiro
chegou ao comando da política econômica. O jornal britânico se referia à
solidariedade entre os companheiros Fernando Haddad e Guido Mantega, num
arranjo para que a prefeitura de São Paulo retardasse o aumento nas tarifas de
ônibus, ajudando o Ministério da Fazenda a disfarçar a subida da inflação.A expressão usada pelo “Financial Times” é inadequada. Os
britânicos não sabem que esse conceito quase simpático de malandragem brasileira
está superado. O profissionalismo do governo popular não mais comporta
diminutivos.
No Brasil progressista de hoje, os números dançam
conforme a música. E a maquiagem das contas públicas já se faz a céu aberto: o
império do oprimido perdeu a vergonha.No fechamento do balanço de 2012, por exemplo, os
companheiros da tesouraria acharam por bem separar mais 50 bilhões de reais
para gastar. Faz todo o sentido. Este ano as torneiras têm que estar bem
abertas, porque ano que vem tem eleição e é preciso irrigar as contas dos
aliados em todo esse Brasil grande. A execução do desfalque no orçamento foi um
sucesso.
Entre outras mágicas, o governo popular engendrou uma
espécie de “lavagem de dívida” para fabricar superávit. Marcos Valério ficaria
encabulado.
A charge é de Amorin do jornal Diário dos Campos, PR.
A charge é de Amorin do jornal Diário dos Campos, PR.
4 comentários:
Esses bolivarianos, compiam tudo o que o outro faz. A Dilma carabina, tá seguindo a mesma linha econômica da cumpanheira Kristina da Argentina. Tamos indo prô mesmo caminho. A inflação aceita pelo governo demagogo, é de fachada, quem vai ao super sabe bem a quantos anda a inflação.
NÓS ESTAMOS NUM REGIME BOLIVARIANO.
A ESQUERDA CORRUPTA ESTÁ QUEBRANDO O BRASIL.
AQUI SÓ VALE VAGABUNDO E CORRUPTO.
SE ALGUÉM CONHECER UM ESQUERDISTA HONESTO, COLOQUE O NOME DESSE CIDADÃO NO SITE, PARA QUE POSSAMOS CONHECÊ-LO.
SERÁ UMA RARIDADE DAS RARIDADES
As Oposições e Suas Batalhas:
O ano mal começou e a nova batalha das oposições, partidárias e extraparlamentares, já está em pleno andamento.
A espetacularização do julgamento do “mensalão” foi feita com o único objetivo de desconstruir a imagem do PT no plano moral. O que buscavam era marcar o partido e suas principais lideranças com o estigma da corrupção, a fim de erodir suas bases na sociedade.
Só quem acredita em histórias da carochinha levou a sério a versão de que a imprensa oposicionista tinha o desejo sincero de renovar nossos costumes políticos e promover a “limpeza das instituições”. Seus bons propósitos são tão verdadeiros quanto os de Pedro Malasartes, personagem de nosso folclore famoso pelo cinismo e pela falta de escrúpulos.
Essa frustração as levou ao ponto em que estão hoje. De um lado, a insistir no moralismo e na tentativa de transformar o “mensalão” em assunto permanente da agenda nacional. Querem forçar o País a continuar a debatê-lo indefinidamente, como se tivesse a importância de temas como a democracia, o desenvolvimento econômico, o meio ambiente e a educação.
De outro, a diversificar os ataques, assestando as baterias em direção a novos alvos, procurando atingir a imagem administrativa da presidenta e do governo Dilma. Por extensão, de todo o PT. Não chega a ser um projeto original.
Nas disputas políticas, nenhuma novidade há em acusar os adversários, simultaneamente, de corrupção e incompetência. Em dizer que, além de se apropriar de recursos públicos, não sabem governar, e que não há, portanto, qualquer razão para apoiá-los, nem sequer o argumento do “rouba, mas faz”.
Neste início de ano, o discurso das oposições, em especial da armada midiática, é afirmar que o PT rouba e não faz.
Atravessamos os primeiros 15 dias de 2013 como se vivêssemos uma crise gravíssima e difusa, como se o Brasil estivesse na iminência da paralisia total.
Quem acompanhou o noticiário só ouviu falar em problemas, gargalos e decepções. É o inverso do que ela costuma fazer em janeiro, quando a maioria de seus leitores está de férias e pensa em outras coisas. Em vez das habituais reportagens amenas sobre a musa do verão e os preparativos para o carnaval, tudo o que publicam tem um tom catastrófico.
Os mais radicais não escondem a satisfação com o fraco desempenho do PIB em 2012 e os problemas de abastecimento elétrico em diversas regiões.
Ficaram algo tristes com as modestas tragédias naturais do começo do ano. Por enquanto, o que lhes resta é torcer por calamidades espetaculares.
“Pibinho”, crise de gestão, apagão, desindustrialização, inflação, desemprego, falta de ar refrigerado no Santos Dumont, a disparada no preço do tomate, tudo vai mal no Brasil, segundo a mídia oposicionista. Por culpa de Lula, que “não soube aproveitar a sorte” e “desperdiçou a herança de FHC”, e de Dilma que é “centralizadora”, “estatista” e “antiquada”.
Batem em tudo que veem e, se não veem, inventam. Nos últimos dias, até o Bolsa Família entrou na linha de mira dos “grandes jornais”. Sem falar na raiva contra Hugo Chávez, a quem parecem detestar somente por ser amigo de petistas – visto que nunca dedicaram aversão igual aos govenantes de direita do continente.
Apesar do coro negativista, as pessoas comuns continuam satisfeitas com o País e o governo, e esperançosas em relação ao futuro. Em recente pesquisa da Vox Populi, 68% dos entrevistados disseram esperar que a situação de suas famílias venha a melhorar nos próximos 6 meses, contra 2% que temem que piore. E o mais provável é que os otimistas tenham razão.
Esta semana, outro patético esforço de mobilizar os “indignados” conseguiu colocar dez cidadãos na Avenida Paulista. Portavam cartazes pedindo “Basta!”. Ficaram falando sozinhos.
Uma coisa é conseguir a adesão de meia dúzia de ministros do Supremo, a maioria já alinhada com a oposição. Outra é encher as ruas. Isso, ela nunca soube fazer.
Os elementos de oposição falam-falam (até pelos cotovelos), mas como acoam muito e nada fazem, ou nada fizeram quando estiveram no governo, alias, na época deles a inflação era alta, os juros também, o governo devia para o FMI e o pbre estava cada vez mais pobres.
Hoje isso não ocorre, talvez por isso eles continuam na oposição, ou seja, são uns incompetentes.
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