Assembleia insiste com discussão sobre renegociação da dívida gaúcha

Nesta terça-feira a Assembléia do RS terá uma nova discussão sobre as propostas que o Estado fará para rediscutir a dívida pública com a União.

. O governador Tarso Genro amarelou em relação ao ímpeto inicial que demonstrou quando o assunto voltou ao debarte, porque a presidente Dilma Roussef não quer conversar sobre repactuação com os governos estaduais, até porque a desaceleração econômica e  os benefícios fiscais que vem concedendo para reanimar o mercado, impedem que ela continue abrindo o caixa.

. A arrecadação federal vem caindo, a exemplo do que começou a acontecer no RS, conforme revela nota a seguir.

. O presidente da chamda Comissão da Dívida é o deputado Giovani Feltes, do PMDB. Giovani Feltes é líder do Partido na Assembleia, é da oposição, mas neste caso tem demonstrado posição bastante pró-ativa e quer ajudar.

. O editor conversou com o economista Darcy Carvalho dos Santos, que assessora o deputado Giovani Feltes no caso, que disse que problema da dívida pública gaúcha é que ela estava em R$ 37 bilhões em 1998, quando Britto consolidou tudo com a União, está hoje em r$ 43 bilhões e já foram pagos R$ 31 bilhões. É uma sangria só.

. O que impede o acerto é o serviço da dívida, pactuado na época em 6% anuais de juros mais IGP-DI.

. A Comissão da Dívida quer, na pior das hipóteses, que os juros caiam ferozmente e que o indexador, o IGP-DI, seja trocado por outro índice mais benignon, como o IPCA.

. Nos termos atuais, a dívida é impagável, sangra os cofres públicos gaúchos e empurra para baixo as condições de investimento do setor público estadual.

2 comentários:

Anônimo disse...

37 bilhões em 1998, corrigidos para o valor de hoje, pelos índices de inflação, certamente daria bem mais dos que o dobro.
Para a época foi um bom negócio.
O que precisa é de gestores competentes para trocar essa dívida por outras onde se pagam juros mais baixos. Não é o que o governo federal sugeriu aos endividados brasileiros em geral?
De outra parte os governos querem a todo custo aumentar suas dívidas.
Há se não fosse a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Anônimo disse...

Tarso ao eleger-se disse que a repactuação da dívida do RS (e outros estados,aliás...)era prioridade e que seria mais facilmente obtida com ele no governo e Dilma no Planalto...
E então,governador?
A "presidenta" roeu a sua corda ou o senhor prometia até o impossível para eleger-se?
O pagamento da dívida ainda é um escândalo pois a união federal é uma enorme goela que jamais se sacia e, por isso mesmo, controla os estados abusivamente impedindo o seu desenvolvimento harmonioso.
O tesouro federal é pantagurélico!!!

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