Artigo, Folha de S. Paulo - O verdadeiro gargalo de engenheiros

* Clipping Folha deste domingo. Artigo de Fernando Paixão, professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp,  e Marcelo Knobel, professor do Instituto de Física Gleb Wataghin e pró-reitor de graduação da Unicamp.

Abrir mais vagas não adianta, nossos alunos têm limitações. A maioria não tem habilidades mínimas em matemática. O resultado é a evasão dos cursos

Entre as questões em debate em educação, destaca-se hoje a quantidade de profissionais em áreas de ciência e tecnologia.

Muitos propõem formar mais engenheiros e mais professores de química e física criando vagas no ensino superior para essas carreiras.

Essas propostas são importantes, mas não levam em consideração limitações dos alunos.

O que de fato limita a qualidade e o número de formandos nas áreas de ciências exatas e tecnológicas? Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) apontam que a maior restrição está no número de jovens com habilidades mínimas em matemática.

Os resultados de avaliações internacionais tendem a repercutir entre nós apenas pela constatação de que estamos nas últimas colocações. Mas o Pisa vai muito além: fornece dados valiosos sobre o desempenho dos jovens de 15 anos.

O exame de 2009 foi feito por aproximadamente 470 mil alunos de 15 anos pelo mundo.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

13 comentários:

Anônimo disse...

Agradeçam ao analfabeto funcional de Garanhuns que se orgulha de nunca ter lido um livro na vida e que afirmou (antes de ficar canceroso) que o atendimento do SUS beira a perfeição.

O analfabetismo funcional das novas gerações de jovens brasileiros será "maquiado" pelas cotas sociais e raciais, e os brazucas cucarachas continuarão em último lugar nas avaliações internacionais.

Anônimo disse...

Agradeçam ao analfabeto funcional de Garanhuns que se orgulha de nunca ter lido um livro na vida e que afirmou (antes de ficar canceroso) que o atendimento do SUS beira a perfeição.

O analfabetismo funcional das novas gerações de jovens brasileiros será "maquiado" pelas cotas sociais e raciais, e os brazucas cucarachas continuarão em último lugar nas avaliações internacionais.

Anônimo disse...

Somos um País CARTORIAL, logo, necessitamos de mais advogados.

Para que engenheiros, se sabemos construir nossos próprias choupanas? O resto agente busca na China, como está acontecendo hoje ou o tio google resolve.

Para matemática necessitamos de alimentarmos cérebros, assim se exige correção do solo, etc.. torna-se cara, então não dá.

Os jovens querem ser manequins, apresentadores de TV e outras atividades ligadas a mídia. Exige criativade apenas, estudar não dá ibope (pontos) e é "careta".

Se não prestar para nada, sem precisar saber ler e escrever, então será politico, ficará milhonário.



Anônimo disse...

O problema começa no segundo grau, que no Brasil é uma verdadeira salada de matérias, sujeita aos caprichos e a ideologia dos donos do poder na ocasião. Há um conteúdo muito grande, inútil para o aluno, que será simplesmente esquecido após a conclusão do curso.

Se alguém quer se tornar engenheiro eletrônico, elétrico ou mecênico, o que lhe interessa é matemática, física, química, inglês e português; e não sociologia, filosofia, literatura de cordel ou alguma outra bomba qualquer.
.
Obs.: Os cursos técnicos associados a engenharia também são muito prejudicados por esse sistema maluco.

Anônimo disse...

O maior problema não é a falta de engenheiros mas sim o total desrespeito com os profissionais da área. Sou engenheiro e tenho diversos colegas que exercem seus oficios como auditores fiscais e coisas do gênero. O motivo é simples, abre-se uma vaga para engenheiro querendo pagar míseros 3 mil reais enquanto se abre vagas para advogados com 15, 20, 30 mil reais. Querem saber onde começa a apertar o sapato? HAHAHA. O resto é papo furado! Valorizem a classe e verão que temos profissionais de altíssima qualidade no país. Temos Doutores, Mestres com qualificação suficiente para mover o país. Mas precisamos sim, desburocratizar, acabar com o roubo, com as malandragens que as brechas da lei propicia político safado se dar bem, daí sim poderemos falar em um país sério, daí sim poderemos falar em crescimento.

Anônimo disse...

Estamos saturados de faculdades de papo, direito, filosofia, história, geografia, etc... Quanto aos cursos técnicos, que exigem estudo, bem, esses não são prioritários, deixa para lá ...

Fernando disse...

Verdadeiro o comentário das 19:29, somos uma país cartorial, herdeiro do pior da tradição ibérica. Falo isso sem preconceito algum, sou filho de uma advogada e irmão de outro. Em compensação meu pai é economista.

Gostamos de juristas, "doutores", literatos, com exceção dos médicos. Gostamos da profissão do "anel". Engenheiros foram vistos através das décadas no Brasil como aquele cara que comanda a "peãozada" no canteiro de obras, um mestre de obras melhorado. Ou aquele solitário engenheiro agrônomo morando no final do mundo e endurecido pelo dia-a-dia rural.

Os demais, Engenheiros Mecânicos, Engenheiros Elétricos, etc, como "CDF`s" viciados em matemática, assexuados, vítimas de toda sorte de piada. Quando eu estava na faculdade sempre que corria alguma lenda urbana sobre algum aluno que correu nú pelos corredores em surto, que se jogou do último andar e a universidade abafou o caso ou ameaçou explodir toda a turma era alguém da Engenharia Química.

Em compensação existe negócio mais lucrativo do que abrir uma faculdade de Direito noturno? Junto com os preparatórios para concurseiros é dinheiro na certa.

Fernando Martins

Anônimo disse...

Tambem, quem até ministro da educação foi?

Anônimo disse...

Alguem ai vai comprar um apartamento projetado por esses "engenheiros" da era Lula/PT?

Quem não terá medo de passar sobre uma ponte construida por esses novos profissionais?

...

Nem precisareos de terremotos pras cidades virem abaixo daqui ha alguns anos...

Lula/PT = terra arrasada!

Anônimo disse...

é necessario que o povo tenha pouca cultura para que vote mal e o pais continue como está...Sempre foi assim e ainda será por muito tempo, esse é o jeitinho brasileiro

Anônimo disse...

e com as cotas vai ficar ainda pior!!!

muito pior!

Anônimo disse...

Conheço dezenas de Eng. Civil e Mecânico na faixa etária atual de 50 a 60 anos que após formados nunca atuaram na profissão ou seja trabalharam com vendas, comércio ou como servidores, pois até uns 10 anos atrás sobrava candidato, e o cara se formava para ter um canudo,(a gente brincava, fez curso superior para se for preso ter sela especial)hehehe.

Surfista Prateado disse...

Ora, se advogados e contadores tem mercado cativo, as pessoas são obrigadas a ter advogado para qualquer ação, e toda empresa, por menor que seja, tem que ter contador, enquanto para construir uma casinha qualquer, qualquer um constrói (e isso está CERTO), o pessoal vai todo para onde há reserva de mercado, que não deveria existir. Associado a isso, a idéia reforçada pelo governo de que não é preciso esforço, que o governo dá bolsa, que a "igualdade" será à força, que não adianta se esforçar mais para ter mais, o governo vai te tirar para dar para quem tem menos (porque obviamente se esforçou menos e deveria ter o que merece), quem vai querer quebrar a cabeça com matemática? Ninguém.

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