Artigo, Alberto Carlos Almeida - Greve remunerada não pode funciona

* Clipping Valor Econômico, sábado.

Você, contribuinte, está pagando os salários de professores universitários, a maioria deles com doutorado, que não estão trabalhando, que não estão dando aula. Desde o dia 17 de maio, várias universidades federais que congregam milhares de professores estão em greve. Na primeira semana de junho, os professores grevistas tiveram seus salários pagos integralmente, apesar de não terem trabalhando praticamente metade do mês anterior. Agora, na primeira semana de julho, eles vão receber o salário integral relativo ao mês (não trabalhado) de junho. Trata-se, provavelmente, da maior greve remunerada de que se tem notícia, em prejuízo, obviamente de todos os pagadores de impostos brasileiros.Não faço ideia de por que o governo não corta o ponto. O fato real é que Lula, o maior líder sindical e o presidente que mais teve sucesso político desde o retorno da democracia no Brasil, nunca conheceu greves remuneradas. Além disso, Lula não tem doutorado. É normal, em qualquer greve, que o patrão corte o ponto dos dias não trabalhados. Os dias descontados entram na pauta de negociação do pós-greve. Lula viveu isso na pele inúmeras vezes. Lula enfrentou dificuldades de fato, enfrentou e as venceu, e por isso teve sucesso. Nossos professores doutores, funcionários públicos e grevistas remunerados, não enfrentam essa dificuldade. Recebem um salário muito maior do que a média da população brasileira, o que os faz pertencer à classe A, e são doutores, o que os qualifica para obter recursos para a universidade que não venham do Tesouro. Mesmo assim, fazem greves remuneradas.

. Há vários pontos importantes sobre a educação superior pública no Brasil:

(1) O gasto na educação é um gerador explícito de desigualdade.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

14 comentários:

Anônimo disse...

nossa, um dos textos mais puxa-sacos do 9dedos que eu ja li na internet...

tem certeza que isso nao foi publicado no jornalzinho do PT?

escreveu o nome do 9dedos umas cinco, seis vezes...

vá gostar de ser sabujo assim la na casa do chapéu...

sem contar que o cara escreveu, escreveu, escreveu e não consegui estabelecer qual eh a relação entre os professores com doutorado e a vida "sofrida" do pelego que não trabalha ha mais de 20 anos...

o sujeito acha que titulo de doutorado cai do céu ou e coisa de burgues?

nem sei como publicas uma m... dessa, Polibio...

Anônimo disse...

E a "gerentona", seguindo seu artífice politico, nada faz, ou melhor, por medo permanece inerte diante dos gigolos do erario publico.

Anônimo disse...

Oh, querido Políbio! Vocês que sempre criticam os professores (de qualquer nível- fundamental, médio ou superior) quando fazem greve, sabem por acaso quantas horas além das contabilizadas nos cartões-ponto a gente dedica à profissão? Sabem quantas horas extras são necessárias para corrigir redações de 10 turmas ou mais de em média 35 alunos? Sabem quantas horas a gente gasta pesquisando e elaborando material? Políbio, continuo repetindo o desafio aos que tanto criticam professores para passarem uma semana atuando como tais e recebendo salários que estes recebem. E depois lembrem que não teriam chegado onde estão sem toda essa dedicação dos professores (depois dos pais, é claro, e do esforço próprio).

Anônimo disse...

concordo com o anônimo das 13:15, esse texto tem cara de petralha. Que tal ele comparar também o salário desses professores que (em geral fazem jornada tripla, com o do 9dedos que recebe... quanto mesmo? Somando aposentadoria de metalúrgico por invalidez (por ter perdido apenas 1 dedo) aposentadoria de deputado, renda e privilégios de ex-presidente, renda da petrobras (como acionista ou algo assim...), renda do partido... etc etc
E nem diploma de Ens. Sup. tem... ou seja, nunca gastou para se formar.

Aquiles disse...

GREVE REMUNERADA = FÉRIAS

Anônimo disse...

Prezado Políbio

De onde saiu este troglodita que tenta jogar a opinião pública contra a classe dos professores? Ele não explica as dificuldades e problemas que os profs. da rede federal, insisto, da rede federal, sobretudo, vêm passando. E tem razão os que já escreveram antes - este articulista é um tremendo puxa-saco lullístico.
Dá para o blog publicar algum artigo mais respeitável sobre o assunto desta greve que já dura tanto tempo?

Sds

Anônimo disse...

ALBERTO CARLOS ALMEIDA,

Sou Prof. da UFPE e lendo seu artigo, sinto-me no direito de dar resposta para cada parágrafo:

1- Caso você não perceba, a única categoria de servidores públicos que repõem os dias de greve são os professores. Qualquer outro setor público que entra em greve não precisa repor o tempo perdido. Estes sim recebem salários de contribuintes sem trabalhar. Em relação aos Doutores serem uma minoria, que você se inclui, gostaria de informar que a Alemanha tem em torno de 29 doutores para cada 100 mil habitantes, enquanto no Brasil esse número não chega nem a 5. De fato, estamos na vigésima sétima posição no quesito doutores por 100 mil habitantes. Adivinha quem está na frente: Os países desenvolvidos. Seus comentários me fazem achar que você ainda quer ser minoria no seu país (você é doutor não é?).
2- Enquanto o orçamento da União, destina 47,19% dos recursos públicos para juros e amortização da dívida, o governo federal comprometeu apenas 3,18% da previsão orçamentária de 2012 com educação. Será que a culpa dos altos impostos é o pagamento dos professores?
3- Também não aderi a greve no sentido de que não parei de dar aulas. Entretanto, quanto o semestre termina, visto que o calendário acadêmico é elaborado pela reitoria, o novo semestre letivo só pode começar quanto a greve terminar, para os professores que aderiram ou não a greve. Não parei nenhuma atividade de pesquisa, e concordo que o maior prejudicado é o estudante.
4- A greve impõe prejuízo quando começa a afetar a sociedade, i.e., quando o vestibular for atrasado, quando houver risco de perda de algum semestre letivo, etc. É por isso que ela é tão longa. Só com greves longas é que realmente há poder de pressão. Outra forma de pressionar, seria através dos meios de comunicação, que no seu caso está tentando agir de modo contrário.
5- Você deveria perceber que cada vaga criada em um curso de 4 anos na verdade significam 4 vagas. Sendo assim, os efeitos no número total de vagas da expansão das universidades públicas são serão sentidos em alguns anos.
6- Não sou contra aula nem com 200, nem com 2 alunos. Você esquece de mencionar a diversidade da universidade. Você acha que um aluno de bacharelado em música poderá aprender com mais duzentos colegas? Existem cursos que são viáveis com muitos alunos e outros não. Apenas isso.
7- Quando você afirma que as universidades privadas tomaram o lugar das públicas na formação de estudantes, esquece que as universidades privadas são sustentadas com dinheiro público através do FIES, PROUNI, dentre outros programas de financiamento estudantil.
Finalmente, acho que é decepcionante ler uma matéria de um ex-professor universitário com esse teor. Só me faz acreditar que você pretente utilizar sua influência na mídia para modificar a opinião pública sobre a greve.

Anônimo disse...

Vendam ou entreguem de graça esses monstrengos sugadores de dinheiro público!

Enquanto isso, as pessoas morrem nas filas do SUS, aguardando consultas, exames, medicamentos e cirurgias, entre outros!

É um acinte, um deboche, um escárnio... uma VERGONHA!!!


PRIVATIZAÇÃO JÁ DE TODAS AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS do bananão terceiro mundista!

Num país de desdentados, de miseráveis, é injusto que estes DEVAM manter universidade para quem não pode pagar pelas mesmas!Universidade no Brasil é um luxo para quem pode pagar, não para os referidos desdentados sustentarem alunos, professores e diretores parasitas destas universidades!


Quer cursar universidade, vai trabalhar e pague você mesmo o seu curso, po**a!


Almirante Kirk

Anônimo disse...

Alguém, por acaso lembra que os grevistas tem de compensar as horas não trabalhadas? Então, por que estão insinuando que é sinônimo de férias? Quando a situação chegar ao nível de Canoas onde os professores não fazem greve, mas vão se retirando da profissão um a um, e não há mais quem queira entrar, tanto que de 42 escolas, apenas 40 estão com o quadro completo em pleno julho... então, quem sabe, prefiram ver uma escola com professores em greve do que uma escola sem professores. As queixas pela greve, em grande parte, é de pais que "não sabem o que fazer com os filhos quando estes não estão na escola"...

Luiz Vargas disse...

O sujeito ao fazer um rosário de elogios ao chefão PeTralha se esqueceu de dizer que o grande deus Lulla era remunerado pelas montadoras para promover greves. Era a maneira que as montadoras tinham para elevar o preço dos veículos na era do regime militar. Lulla promovia greves, fazia seus cumpanheros de sindicato irem para o enfrentamento com a polícia e saía de fininho para pegar o táxi que o aguardava e no qual havia uma maleta cheia de grana das montadoras como pagamento pelos serviços prestados.

Anônimo disse...

Absurdo é esse artigo...Criado por um ex professor...Esse cara deveria ir dar aula.É por isso que o Brasil ESTÁ DO JEITO QUE ESTÁ, tem cientista que não contribui para o crescimento do país, se é que cientista político é cientista...Cientista político vive de más notícias econômicas, de dar más notícias. qual a contribuição que um cara desses da pro crescimento do país...certamente nenhuma...Sou eng.civil, e não sou professor, ganho bem na iniciativa privada, mas o que consegui até hoje devo aos meus professores, que são de uma Federal. Tem que brigar mesmo por melhores salários...aprovo a greve....

Anônimo disse...

Concordo, este artigo deste suposto cientista político só serviu para que eu não renova-se a assinatura da revista!!! Meu dinheiro de professor não servirá mais para pagar o salário deste ex-professor frustado!!!

Cara Inconformado disse...

Surreal esse texto!!
Como uma pessoa esclarecida pode ser ao mesmo tempo tão incoerente?
A intensão dos professores é apenas de estruturar a carreira, tornando-a mais atrativa, de maneira que (com a concorrência) apenas os melhores profissionais consigam se tornar docentes. Assim, melhores professores resultarão em melhores pesquisas, melhores engenheiros (melhor indústria nacional), melhores médicos, advogados... Enfim, melhores profissionais no mercado de trabalho... E quem sabe até melhores políticos!!
Eu me pergunto quando é que um governante vai finalmente entender essa simples equação e efetivamente começar a transformar o país??
Com relação a aumento dos impostos; outra incoerência. O reajuste proposto representa uma parcela ínfima do PIB. Um recurso facilmente obtido, desde que o governo concentre seus esforços e deixe de destinar recursos ao aumento dos próprios salários (que são aprovados do dia para a noite), aumento da quantidade de políticos nas câmaras municipais, obras faraônicas (imediatistas e eleitoreiras), que não contribuem em nada para o progresso do pais, etc. Só para citar alguns exemplos.
Pelo jeito o interesse do autor é que a população não evolua e dependa cada vez mais de programas assistenciais. Desta maneira, com mais ignorantes, ele terá mais platéia para concordar com as besteiras que ele escreve.

Cara Inconformado disse...

Surreal esse texto!!
Como uma pessoa esclarecida pode ser ao mesmo tempo tão incoerente?
A intensão dos professores é apenas de estruturar a carreira, tornando-a mais atrativa, de maneira que (com a concorrência) apenas os melhores profissionais consigam se tornar docentes. Assim, melhores professores resultarão em melhores pesquisas, melhores engenheiros (melhor indústria nacional), melhores médicos, advogados... Enfim, melhores profissionais no mercado de trabalho... E quem sabe até melhores políticos!!
Eu me pergunto quando é que um governante vai finalmente entender essa simples equação e efetivamente começar a transformar o país??
Com relação a aumento dos impostos; outra incoerência. O reajuste proposto representa uma parcela ínfima do PIB. Um recurso facilmente obtido, desde que o governo concentre seus esforços e deixe de destinar recursos ao aumento dos próprios salários (que são aprovados do dia para a noite), aumento da quantidade de políticos nas câmaras municipais, obras faraônicas (imediatistas e eleitoreiras), que não contribuem em nada para o progresso do pais, etc. Só para citar alguns exemplos.
Pelo jeito o interesse do autor é que a população não evolua e dependa cada vez mais de programas assistenciais. Desta maneira, com mais ignorantes, ele terá mais platéia para concordar com as besteiras que ele escreve.

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