Prefeito e Vereadores vão derrotar o corporativismo médico em Porto Alegre

Não funciona a pressão dos médicos sobre o prefeito José Fortunatti e os vereadores da Câmara de Porto Alegre. Eles resistirão, simplesmente porque não existe outra saída e ninguém quer perpetuar o atual cenário de desolação e crueldade que ataca a saúde do povo pobre da Capital. O prefeito e os vereadores precisam de apoios explícitos para resistir. A vanguarda do atraso não pode sair vitoriosa do embate.

. O projeto que cria o Imesf vai passar com folga.

. Simers, Cremers e as demais entidades que representam profissionais da saúde, empenharam-se numa queda de braço de caráter corporativo, sem preocupação alguma com as famílias que utilizam o SUS.

. Ao criar o Imesf, o prefeito José Fortunatti bota ordem no campinho e garante emprego, trabalho e renda para 1.300 médicos e profissionais da saúde, sem favorecer a criação de cabides de emprego, o que ocorreria inevitavelmente se todos fossem contratados como servidores públicos, que é o que querem as entidades médicas. A prefeitura também quer que todos batam ponto - e isto é crime de lesa majestade no serviço público.

. Quem está disposto a trabalhar pela saúde da população, não precisa de emprego público para fazer isto – pode ser trabalhador de carteira assinada, como qualquer outro.

. Além disto, as 84 atuais equipes do Programa da Saúde Familiar poderão se multiplicar até 140 rapidamente.

. Este espetáculo deprimente de salas de emergências e hospitais superlotados, só será interrompido quando o PSF estiver a pleno vapor, atendendo os familiares nas suas próprias casas. Os vereadores visitaram o HPS nesta quarta e se horrorizaram com o que viram. Como as 84 equipes atendem, cada uma, mil famílias, teoricamente 294 mil portoalegrenses estão contemplados (3,5 pessoas por família). Com 140 equipes, 490 mil pessoas serão atendidas rapidamente.

. O ideal para que o PSF ofereça resultados efetivos é que 70% da população seja atendida. No momento, apenas 23% são atendidos.

- Opor-se ao Imesf significa apoiar a perpetuação do morticínio de portoalegrenses por parte do cruel SUS.

CLIQUE AQUI para ler esta reportagem de agosto do ano passado, Correio do Povo, sobre a superlotação das emergências. O drama é até maior atualmente.

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10 comentários:

Anônimo disse...

Tá mais que na hora de alguém peitar a máfia da medicina...aleluia!!

Anônimo disse...

Essa medicina é uma enorme "caixa preta". Quem se habilita a fazer uma biópsia???

Carlos Alberto Miranda disse...

Absurdo é privatizar o Sus e acabar com o instituto MORAL do concurso público. Depois vão vir os médicos terceirizados.
A prefeitura tinha é que parar de fingir que paga para que os médicos (e outros) parem de fingir que cumprem a carga horária.
A debandada de especialistas vai ser geral, a começar pelos anestesistas.

Anônimo disse...

Políbio,
Um pouquinho de vontade política em favor do cidadão, em detrimento do corporativismo, e os problemas se resolvem!
Parabéns ao prefeito(não sou eleitor de esquerda).
JulioK

Anônimo disse...

Por que a Prefeitura tem cargos estáveis com concurso para algumas funções e para a Saúde isso não é preciso, nem desejável?
Se o argumento é eficiência por que não tercerizar em uma Fundação os cargos dos funcionários públicos da Secretaria da Fazenda?
Se os vereadores concordam, por que não transformar os cargos administrativos da Cãmara em empregados de uma Fundação, à parte do serviço público de carreira?
Por que a Prefeitura não diz a verdade: não temos verba federal, nem teremos, e o Governo federal nos obriga a assumir esse grande encargo, que é a Saúde, e para isso só fazendo empregos meia-boca sem muita garantia como os outros funcionários de carreira.

Ricardo2

Lizia disse...

LIMITAR A DISCUSSÃO DA SAÚDE PÚBLICA EM POA A CONTRATAÇÕES E PONTO ELETRONICO, ATRIBUIR O CAOS ATUAL AOS QUALIFICADO CORPO MÉDICO ATUANTE E NÃO ENTENDER QUE CARREIRA MÉDICA E CONDIÇÕES IDEAIS DE TRABALHO QUALIFICARÃO O SUS E ATRAIRÃO OUTROS TANTOS BONS PROFISSIONAIS É NO MINIMO DESVIAR O FOCO DO DEBATE.
E CERTAMENTE CHAMAR UMA CATEGORIA PROFISSIONAL DE MÁFIA NO MINIMO REVELA DESCONHECIMENTO DO QUE É O SUS, SUA HISTÓRIA E O PAPEL DO MÉDICO NELA, SEM CONTAR QUE É DE UMA GROSSERIA ATROZ.
POR FAVOR, FAÇAMOS UM DEBATE QUALIFICADO E NO CAMPO DAS IDÉIAS.

Lizia Mota
Cremers 18213

Anônimo disse...

Como médica emergencista,conheço de perto os problemas do SUS na cidade. Também como médica e ser humano sou totalmente solidária ao sofirmento de pacientes usuário do SUS. Defendo que pacientes precisam de leito, de cirurgia, de especialistas mas tudo isso custa muito dinheiro. E por falta de vontade política não são investidas verbas nesses setores. Quando lidamos com pacientes graves sabemos que o contrato de médicos da família não irá resolver problemas deste tipo. A falta de médicos na prefeitura não se resume ao ponto e sim aos baixíssimos salários dos médicos que são cinco vezes menores do que o de um defensor público por exemplo. SAbendo dessas dificuldades, o SIMERS`há muitos anos vem tentando mudar esse problema se nunca houve vontade política para mudanças.Há varios médicos aprovados em conurso que não foram chamados. O concurso garante o contrato dos melhores profissionais, justiça na contratação e dá liberdade ao médico de questionar os absurdos que acontecem na saúde e lutar por melhorias.O médico ou outros profisionais da saúde, são capacitados para compreender quais são as demandas da população, por isso querem nos calar e colocar a população contra nós,usando de demagogias.

Anônimo disse...

Concordo com a Lizia. O que está havendo é algo que é conhecido nosso: demagogia. Não existe vontade política de melhorar a saúde e sim criar uma "maquiagem" na saúde. E a falta de leitos? E a falta de especialistas? O rico quando fica doente vai consultar como melhor cardiologista e o melhor cirurgião, e o pobre?

Anônimo disse...

Qdo a Pref.PoA criar um Plano de Carreira para os médicos, com salários justos e carga horária compatível, c/adequadas condições de trabalho, c/segurança a funcionários e usuários, c/medicamentos disponíveis, c/possibilidade de investigação diagnóstica, etc, o SUS será uma referência e os bons profissionais sonharão em fazer parte do serviço.

Anônimo disse...

Nenhum médico, como qualquer outro profissional, gosta de ter 4 ou 5 empregos. Se os tem, é porque NENHUM lhe paga o que necessita p/manter-se e manter família. Então, corre de um para outro, dando nó em pingo d'água. Paguem um bom salário e verão médicos em tempo integral.

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