Saiba por que razão Gasparetto não foi para o governo Dilma Roussef

À exceção da deputada Maria do Rosário, contemplada com uma posição de pouca expressão, os gaúchos ficaram fora do ministério de Dilma Roussef.

. O consolo de que Dilma Roussef é gaúcha de adoção não funciona.

. É que presidentes gaúchos – Getúlio, Jango, Costa e Silva, Médici e Geisel – encheram-se de pruridos e não alavancaram a economia do RS.

. Além da perda de posições no ministério, os políticos gaúchos da base aliada do governo do PT não conseguem emplacar nomes em posições importantes do segundo escalão.

. O caso mais recente foi do superintendente da Polícia Federal no RS, delegado Ildo Gasparetto, bancado pelo seu padrinho político, Tarso Genro. Seu nome chegou a ser confirmado na tarde desta quarta-feira por portais influentes como UOL e Folha de S. Paulo, mas em menos de duas horas a notícia foi desmentida. O editor também passou a informação, baseado em fontes políticas e policiais do RS.

. A Polícia Federal será dirigida pelo delegado Leandro Daiello. Ele também é gaúcho, mas ocupa posição igual a de Gasaparetto, porém em São Paulo.

. A preterição do candidato de Tarso Genro é emblemática, porque o delegado Ildo Gasparetto promoveu operações policiais de enorme repercussão política. Elas interferiram diretamente no processo político e eleitoral gaúcho, prejudicando os candidatos da base aliada do governo gaúcho e beneficiando de modo inapelável os interesses do próprio chefe de Gasparetto, o ex-ministro Tarso Genro.

- A influência do ex-ministro José Dirceu na composição do novo governo parece estar determinando a falta de influência de Tarso Genro em Brasília. Zé Dirceu ajudou a emplacar vários ministros, inclusive a mulher do seu valete gaúcho, Paulo Ferreira. Zé Dirceu queixou-se muito de vigilâncias sofridas durante o mandato de Tarso Genro no ministério da Justiça. Fez queixas diretas para Lula.

4 comentários:

Anônimo disse...

Uma empresa com contratos com o governo federal paga desde 2007 o aluguel de um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís, o Lulinha, em um apartamento nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. O imóvel, no valor de R$ 12 mil mensais, é custeado pelo Grupo Gol, pertencente ao empresário de mídia e mercado editorial Jonas Suassuna.
Jonas é primo do ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e enriqueceu com a venda de CDs da Bíblia gravados por Cid Moreira. Lulinha afirmou que foi morar com o amigo em 2007, quando se separou. Segundo Lulinha, Jonas arcava com os custos do aluguel, enquanto ele trouxe os móveis de sua antiga residência. "Há quatro meses pedi para ficar com todo o apartamento, pois me tornei pai, e estamos transferindo o contrato para o meu nome", disse. Ao longo dos oito anos do governo Lula, Lulinha e seu irmão Luís Claudio deixaram a condição de estagiários para a de proprietários de seis empresas - apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.

Mordaz disse...

José Dirceu reclamar para o verdadeiro chefe do mensalão, Lula da Silva, O CHEFE, faz todo o sentido. Outro fato esclarecedor é que o "inocente" se sentia vigiado nas suas ações desenvolvidas nada republicanas, temendo portanto a PF de Tarso! Logo de Tarso!!! Os três do partido que deveria ter sido refundado eticamente e nunca foi! Não tinha ninguém com perfil ético para formar o partido, por "supuesto"!

Arno Edgar Kaplan disse...

É como dizem: aqui se faz, aqui se paga.

Anônimo disse...

"O editor também passou a informação, baseado em fontes políticas e policiais do RS."
Ou seja, mais uma barriga, entre as milhares que este pseudo jornalista dá diariamente.

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