PT tenta evitar reedição do escândalo dos "aloprados"

O clipping a seguir é da revista Veja desta semana. A reportagem publica fotos, nomes, endereços, datas, horários e valores envolvidos na operação de arapongagem, espionagem e levantamento de dossiês falsos, movidos por uma operação suja montado pelo PT na casa alugada para servir de base para a campanha de Dilma Roussef no Lago Sul, e destinada a prejudicar diretamente José Serra. É uma reedição dos Aloprados. Veja publica fotos e nomes dos envolvidos: o delegado Onésimo de Souza, homem de Dilma, mas que teria ajudado a desarticular a quadrilha petista, Benedito de Oliveira Neto, o homem que contratou os marqueteiros de Web de Obama, e o jornalista gaúcho Luiz Lanzetta, que pagou em dinheiro vivo (R$ 15 mil a r$ 18 mil por cabeça), gente da pesada, para espionar,arapongar e falsificar dossiês. Benedito é dono da Gráfica e Editora Brasil, que herdou do pai,empresa que em 2005 faturava R$ 494 mil por ano e agora fatura R$ 50 milhões por ano, tudo montado em cima de contratos com o governo do PT. Dilma Roussef está diretamente envolvida no caso. Alguns dos seus auxiliares ajudaram-na a montar o dossiê contra Ruth Cardoso, que teria sido uma das causas da morte da mulher de FHC, magoada com os vazamentos e ameaças partidas do Palácio do Planalto, do gabinete de Dilma.

Clipping - Ordem na casa do Lago Sul

Revista Veja - 29 de maio de 2010
O comando da campanha do PT à Presidência teve de intervir pesado para evitar que companheiros afoitos reeditassem o escândalo dos "aloprados" de 2006.

"Campanha é lama, irmão!" Este era o bordão usado por um operador de terceiro escalão do PT de São Paulo quando seu chefe-candidato perguntava se ele e a turma não estariam indo longe demais nas atividades de coleta de evidências potencialmente desastrosas para os adversários. O candidato foi aceitando a justificativa até que a lama estourou mesmo foi no colo dele. O PT nacional agiu de forma bem mais rígida com os companheiros sinceros mas radicais que estavam tentando montar em Brasília um esquema de espionagem de adversários e até de correligionários rivais baseados na ideia de que campanha é lama. Os companheiros mais afoitos foram ao mercado em busca das competências necessárias à execução das missões planejadas. Profissionais para esse tipo de trabalho abundam em Brasília, e eles foram contatados. São policiais, ex-agentes dos serviços de espionagem do governo e detetives particulares especializados em obter provas de adultério ou fazer varreduras ambientais e telefônicas para afastar a possibilidade de grampos.

Nenhum comentário:

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/