site da revista Veja - 14 de fevereiro de 2010
por Augusto Nunes
Durante o Carnaval, os brasileiros estão autorizados a vestir a fantasia que quiserem. Todos podem transformar-se em arlequim, pirata, pierrô, demônio, anjo, lorde inglês ou Nelson Jobim. Qualquer um tem o direito de fazer de conta que é o que nunca foi e jamais será. Lula, por exemplo, irrompeu em Goiás na sexta-feira fantasiado de Guardião da Moral e do Dinheiro Público em Luta contra os Corruptos Inimigos da Pátria. No País do Carnaval, talvez ganhe algum troféu na categoria Originalidade. Num Brasil menos cafajeste, o concorrente seria desqualificado por obscenidade.
2 comentários:
Ninguém mais sabia quem era porco e quem era gente.A revolução dos bichos está em curso, porém Napoleão e Sansão foram substituídos por antas.
Gostei do "menos cafageste".
Certamente num país menos cafageste Lula não teria a popularidade que tem e nem sairia sempre tão impune de suas imoralidades.
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