A politização da Polícia Federal na visão da imprensa de esquerda

Análise
Flamarion Lins, Porto Alegre.
Especial para www.polibiobraga.com.br
Sábado, 21 de novembro

A matéria da Carta Capital de 18 de novembro, aborda a insatisfação generalizada dentro da Polícia Federal na gestão de Tarso Genro e Luiz Fernando Correa, pelo excesso de politização da corporação. O enfoque da reportagem está centrado na intervenção política que se deu no caso Daniel Dantas, contra o Delegado Protógones, mas se alastra para outras hipóteses, demonstrando a escassez de intervenções da PF em crimes do "colarinho-branco" e intervenções em setores estratégicos da corporação. A conhecida tendência de esquerda da Revista a torna ainda mais isenta para essa análise. Embora tente ressalvar, sem fundamentação alguma, a Operação Rodin, o certo é que a matéria revela que amplos segmentos dentro da PF são atingidos por medidas políticas promovidas pelo Diretor-Geral da PF, sob o comando do Titular da Pasta, Tarso Genro. No caso do RS, as operações Solidária e Rodin deixaram rastros preocupantes de cunho político em suas digitais, ao deixarem de lado linhas investigatórias que poderiam haver levado à responsabilidade companheiros políticos ou aliados do Titular da Pasta. Na Rodin, não se investigaram fraudes no Detran relacionadas à Fundação Carlos Chagas, não obstante a tramitação de ação de improbidade administrativa relacionada a fatos ilícitos, o que poderia ter forneceido maior abrangência e linearidade às investigações. Na hipótese do Solidária, há múltiplas linhas investigatórias, simplesmente abortadas no meio do caminho. O que acontecerá com a Polícia Federal se o PT ganhar 20 anos de Poder, como é o projeto Dilma/Lula ?

2 comentários:

Anônimo disse...

A Polícia Federal largou de seus deveres constitucionais e virou sim uma polícia política. Certamente que criminosos vinculados as esquerdas tem tratamento diferenciado, seja em investigações, seja acobertando fatos. Países com regimes totalitários tem este tipo de polícia . Se fôssemos uma democracia, Tarso Genro não seria mais ministro e teria terríveis problemas com a justiça. Aqui no Brasil eles trocam tapinhas nas costas, uma mão lava a outra, são todos do mesmo time.

Anônimo disse...

"Minhas lembranças do Muro de Vergonha: presságios da liberdade na Europa. Freiheit Berlin!


Eu tinha apenas doze anos em 1989. Era o dilema da Guerra Fria, da ameaça nuclear, dos destinos do mundo dividido entre dois sistemas radicalmente contrastantes, numa época de extremos políticos. O país engatinhava em sua primeira eleição presidencial, depois de vinte anos de ressaca ditatorial do regime militar, isto, numa realidade de destinos políticos incertos. A frágil democracia, renascida tal como fênix das cinzas, era uma muralha de incertezas como o próprio mundo, quando uma inflação devastava uma economia nacional em frangalhos. Lembro-me das opiniões de alguns dos meus professores de história ou geografia. Uma boa parte, formada pelos cânones marxistas das universidades públicas, repassava as maravilhas das “democracias populares” de Cuba e da União Soviética, em elogios rasgados da ditadura do proletariado no poder. Em contrapartida, eles adoravam criticar a democracia constitucional e capitalista do Ocidente, tachada de “ditadura burguesa”. Se para os professores, vivíamos numa ditadura, a explicação de todo mal da exploração estava na mais-valia, na suposta escravidão dos trabalhadores pelo empresariado, enquanto as liberdades civis e individuais eram o “fetiche” e a ilusão da sociedade capitalista.


Quando se criticava a ditadura do Partido Comunista e as perseguições políticas em massa do regime, os professores se limitavam a dizer que era “preconceito burguês” ou “mentirosa propaganda capitalista”. Em suma, muitos professores não eram educadores, mas doutrinadores, militantes, objetivando “fazer a cabeça” dos alunos, numa espécie sutil de lavagem cerebral (como muitos, aliás, o fazem hoje). Dentre todo esse agitprop, uma professora escapava desse lugar-comum, uma distinta conservadora evangélica que contava a história do Brasil sem as chatices tecnocratas dos pseudo-dialéticos marxistas. Ela contava história como se contava realmente uma história de pessoas vivas, de carne e osso, e não de sistemas impessoais e extravagâncias de forças abstratas."

Íntegra,aqui:
http://cavaleiroconde.blogspot.com/2009/11/minhas-lembrancas-do-muro-de-vergonha.html

Grato,caro Políbio!!!


KIRK

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