. Segundo materia da revista EXAME, Agnelli tornou-se alvo de um pesado ataque orquestrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que queria tirá-lo do comando da maior mineradora do país. No fim de agosto, Lula criou um comitê formado por ministros e ex-ministros de seu governo com bom trânsito entre empresas e fundos de pensão com a missão de convencer o Bradesco a vender sua participação na mineradora e encontrar um comprador. O objetivo principal de Lula era sacar Agnelli da presidência da empresa.
. Lula se refere ao executivo como traidor. Diz que Agnelli se aproximou do governo quando quis ajuda no processo de internacionalização da Vale e posou de amigo pessoal do presidente da República, promovendo encontros entre suas famílias e até um jantar em seu apartamento. Mas na hora de retribuir, teria virado as costas. A mágoa de Lula vem do fim do ano passado. O presidente avalia que no pior momento do atual governo, provocado pela crise internacional, Agnelli demitiu mais de 1 300 funcionários, criando uma onda de más notícias para o governo.
. Em uma postura pouco recomendada a um chefe de nação em relação a uma empresa privada, Lula reclamou por não ter sido ouvido e também por Agnelli não ter buscado uma saída menos danosa, como negociar licenças parcialmente remuneradas. Mais recentemente, Lula se revoltou com notícias de que a Vale importaria navios em vez de encomendá-los a estaleiros brasileiros.
7 comentários:
Eu gosto de bincá de banco imobiliário... Arno Edgar Kaplan
Políbio eu te peço um favor a respeito da privatização da Vale: "quando da privatização da Vale o governo era detentor de apenas 19% das ações da Vale. É verdade...?? e que foram vendidas apenas 14% dos 19% que o governo possuia, sendo que o restante tinha sido vendido a medida que os governos precisavam investir na companhina...é verdade também...? obrigado..
Apesar do péssimo "approach" de Eike Batista junto a diretoria do Bradesco devido ao vazamento antecipado da pauta da reunião que discutiria a possibilidade da venda do controle da Bradespar e não só das ações da Vale.
Essa reunião foi acertada por nada menos que André Esteves - BTG -Pactual, o polvo do mercado financeiro, que esta envolvido em oito de dez das grandes negociações empresariais do país, sempre mais que discreto.
O grupo de controle da Vale é composto por Bradesco, Grupo Japonês Mitsui, Previ e BNDES, mas quem manda é o Bradesco, através da Bradespar (empresa de participações do Bradesco em empresas não financeiras) e seu representante é Agnelli novo inimigo emocional do Presidente Lula.
Eike como nunca está satisfeito com "status quo" foi desdenhado pela diretoria do Bradesco prontamente, pois acreditava que estaria exposto aos humores do Presidente quando este visse que o Bradesco estaria negociando a Vale.
Eike recorreu ao amigo Sergio Cabral, governador do Rio, para este consultar/saber do Presidente Lula se ele tinha algo contra a sua entrada no grupo, com as aquisições das participações do Bradesco e dos Japoneses, passando a ser o comandante do Maior Grupo de Minério do Mundo, mas certamente precisaria da boa vontade dos outros dois sócios -BNDES e PREVI.
Em reunião do Presidente com o Governador do Rio, saiu o sinal verde e até a promessa de ajuda. (essa informação saiu na Coluna do Claudio Humberto a poucos dias atrás).
Agora surge os primeiros sinais, emissários do Planalto avisaram a diretoria do Bradesco que seria prudente a venda e ou a saída do grupo de controle, pois o presidente não está feliz e muito magoado com o que Agnelli, como relata a nota do editor reproduzindo matéria da Exame.
Outro sinal da desavença é que Eike estaria vendendo uma grande participação da MMX, seu braço minerador para a Australiana Rio Tinto. Participação essa que também oferecida à Vale, claro que Agnelli não aceitou a proposta nem mesmo analisou, para agravar mais as coisas temos o fato da mesma Vale esta adquirindo nesta mesma semana mais uma participação em outra Mineradora no Exterior.
Tudo isso motivou uma de Eike ao Governador do Rio, que prontamente entrou em contato com o Presidente, dizendo que a Vale não preserva empregos no Brasil e abre empregos no Exterior, bastou para que o presidente re-viva toda a raiva com as 1300 demissões no final do ano. E foi aberta a temporada de caça a cabeça de Agnelli no comando da Vale, mas de uma forma mais incisiva, com a venda da participação do Bradesco para Eike.
Como sabemos que Banqueiro Brasileiro nunca desdenha pedidos do poder executivo temendo represálias, a venda da Bradespar a Eike, é favas contadas, nas rodas financeiras do Sudeste. Claro que como bons Banqueiros será cobrado um "plus" pelo desejo de não vender, que será pago com prazer. Que tem que ser ofertado aos minoritários, devido a clausula do estatuto da Bradespar.
Quem viver verá, quem é hoje dono de ações da MMX será em breve dono de participações na Vale, pois essa será uma das moedas para o aumento de poder de Eike na Vale, uma troca de ações e a Vale absorve toda a MMX, serão apenas ações ON, que indica voz ativa no controle.
A "postura" de Lula é totalmente adequada para quem age, pensa e cacareja como uma galinha. Esperar procedimentos éticos, responsáveis, confiáveis e interessados de verdade no que os brasileiros pensam e precisam, é esperar demais para quem faz parte desta organização criminosa chamada PT, apoiada pelos narcogovernantes bolivarianos que nos sugam até as cuecas graças ao "brilhante e dado" gnomo de Garanhuns.
O Bradesco, não vai vender nada, e sim aumentar mais sua participação na Vale, pois o Lula e mãe do PAC, nestas alturas do campeonato, só estão cumprindo carnê, aguardem mais uns dias e veram.
Esse agneli é traira!
Anônimo das 14:50h
"Amém, Amém, Amém, após ouvir uma prece, de onde venho, falamos amém."
Acredito que essa sua colocação tem mais de uma oração do que de uma previsão. (isso é uma brincadeira e nunca um desacato)
Raciocinemos
Primeiro irão comprar de quem?
Do BNDES? Não vende.
Da Previ? Não vende.
Talvez do Mitsui? Pode ser, mas para que irá desembolsar um dinheiro desnecessariamente, se o atual acordo de acionistas tem o Bradesco como comandante do barco, sem precisar colocar um único centavo do seu caixa nesta operação que tem configuração definida.
Para mim não faz menor sentido a aquisição de mais participação por parte do Bradesco, tendo em vista que o Bradesco não faz uma aquisição não financeira a anos.
Ou seja, sem sentido, sem historio e muito menos com um único motivo, desancar o presidente da republica do seu desejo de ver pelas costas o desafeto emocional dele. Muito dinheiro para um objetivo tão pequeno.
Pense no inverso
Vender quando não quer e nem precisa vender, principalmente para um comprador ávido pelo produto, dará uma ótima chance de vender com grande premio. Além de vender a controladora inteira, a Bradespar tem dentro outros ativos de difícil liquidez, o que justifica aproveitar a oportunidade para se desfazer bem dos ativos todos de uma só vez.
Vantagens teriam de capitalizar o caixa do Bradesco e agradar uma autoridade maior, que em um ano e alguns meses com a caneta, e a pressão política pode criar sérios problemas.
Como pode ver, vender trás benefícios, não vender trás sérios malefícios.
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