Artigo de Pedro Malan - Respostas à crise: melhorar o debate ?

OPINIÃO DO LEITOR
Tenho notado a desonestidade intelectual nas manifestações do Presidente do IPEA publicadas pela grande imprensa. A tal ponto que hoje considero supeito qualquer trabalho publicado pelo IPEA durante a gestão daquele senhor. Extraí do Estadão de hoje, o oportuno artigo anexo de Pedro Malan.
. É desonestidade intelectual, além de falta de ética no debate público, imputar a indivíduos e a supostas escolas de pensamento a que pertenceriam o descaso com o desenvolvimento econômico e a inclusão social,
. Vimos recentemente a tentativa de um partido de se apropriar do monopólio da ética na política. Deu no que deu.
. O Brasil merece algo melhor em termos de qualidade de debate público.
Hélio Mazzolli


CLIPPING
O Estado de S. Paulo, página A2
Domingo, 12 de julho

Respostas à crise: melhorar o debate?
Pedro S. Malan


"Qual a diferença entre um anglo-saxão, um alemão prussiano e um latino?" O grande matemático John von Neumann brincava: "Para o anglo-saxão, tudo é permitido, exceto o que for proibido; para o prussiano, tudo é proibido, exceto o que é permitido; e para o latino, tudo o que for proibido é permitido" - desde que feito com jeito e sem alarde.
Eduardo Gianetti, que conta a anedota acima (sem o meu adendo final), nota que, "estereótipos à parte, ela toca num ponto nevrálgico do ordenamento ético em qualquer sociedade - a identificação e a observação das normas demarcando a fronteira entre o proibido e o permitido. E afirma, corretamente: "Não há convivência humana possível, mesmo nos marcos da nem sempre alegre energia latina, na ausência de interdições."
Afinal, lembra ele, há 250 anos Smith notara que na ausência de "leis de justiça" amplamente acatadas, canalizando o egoísmo privado para a criação de valores publicamente reconhecidos, o mercado pode degenerar numa selva predatória. Com efeito, Smith jamais subestimou a importância de um arcabouço ético-jurídico bem constituído para que o sistema de mercado pudesse funcionar a contento - assim como para que governos pudessem funcionar sem degenerar em selvas predatórias, em que cada um procura "defender" e ampliar o seu "espaço" e os de sua grei.
CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo do ex-ministro da Fazenda de FHC, Pedro Malan.

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