Há uma semana o editor tem procurado comprovações sobre o teor da conversa transcrita a seguir entre os jornalistas Felipe Vieira e Jimi Azevedo, da Band do RS, mas sem êxito. O editor sabe que algo existe, porque realmente o sigilo telefônico de Marcelo Cavalcante foi quebrado e a polícia de Brasília já periciou tudo.
. O que informou nesta quarta-feira a Band do RS:
1) A delegada Naice Landim Pinheiro avisou que não aparece nenhuma ligação de ex-colega de trabvalho ou político gaúcho no celular de Marcelo Cavalcante.
2) A ausência dessas ligações, desmente as denúncias da viúva e do PSOL, segundoas quais Marcelo estaria sendo pressionado pelo governo gaúcho e pelo PSDB para não depor no MPF, levando-o à depressão e ao suicídio.
. Magda Koenigkan, a viúva de Marcelo, revelou que o companheiro ouvia telefonemas de pressões de ex-amigos, ex-companheiros de trabalho e políticos gaúchos, e depois entrava em depressão. A polícia comprovou agora que Magda mentiu. Também estão sendo investigados os torpedos que teriam sido passados por Marcelo nas últimas horas de vida. Ex-amigos e ex-companheiros de Marcelo informaram ao editor que o viúvo de Magda não conseguia sequer catar milho no computador.
. O ex-representante do governo do RS foi assassinado. Resta saber quem o matou. A polícia busca saber quem teria a ganhar com a sua morte.
LEIA o que disse Jimi Azevedo a Felipe Vieira, ontem:
As últimas conversas telefônicas de Marcelo Cavalcante mostram que ele não sofria pressões de políticos para não depor ao Ministério Público Federal sobre suposto esquema de corrupção no governo estadual. A 10ª delegacia de polícia do Distrito Federal recebeu de operadoras os extratos telefônicos dos aparelhos de Marcelo Cavalcante e da ex-companheira Magda Koegnikan. Na degravação das conversas que remetem aos dias que antecederam a morte por afogamento do ex-assessor do governo gaúcho no Lago Paranoá, em Brasília, não aparece nenhuma ligação de ex-colega de trabalho ou político gaúcho no celular de Marcelo Cavalcante, conforme a delegada Naice Landim Pinheiro. O corpo de Marcelo Cavalcante foi encontrado boiando no Lago Paranoá no dia 17 de fevereiro desse ano. Em março, o ex-assessor da Embaixada do governo do RS em Brasília iria depor no Ministério Público Federal sobre suposto esquema de corrupção na administração Yeda Crusius. Muitos políticos de oposição à gestão tucana levantaram a suspeita de que Cavalcante teria se suicidado por estar sofrendo pressões políticas para não depor. A polícia, investigou a suposta indução ou instigação ao suicídio. A deputada federal Luciana Genro, do Psol, acredita que os últimos extratos telefônicos do ex-assessor não são parâmetro para descartar as ameaças que ele estaria recebendo. Já a deputada estadual Zilá Breitembach, do PSDB, critica a oposição por ter associado o provável suicídio de Cavalcante a questões políticas no Estado. Para fechar o inquérito, que em maio foi prorrogado com autorização judicial, a delegada Naice Landim aguarda o resultado de alguns laudos periciais. Marcelo Cavalcant e foi demitido do governo no ano passado por aparecer em escutas telefônicas com pessoas investigadas pela fraude de 44 milhões no Detran gaúcho./ (Jimmy Azevedo/Band RS)
3 comentários:
Por quê será que esta informação não ganha capa de jornal (ZH e CP)?
"ELEMENTAR" CARO EDITOR!
QUEM TERIA A GANHAR:
-UMA "PERUA FACEIRA"
-UMA "PERUA INVOCADA"
-O MESMO GRUPO POLÍTICO QUE MANDOU CELSO DANIEL PARA O CÉU(OU INFERNO?)JUNTO COM MAIS OU MENOS UNS DEZ "CUMPANHEIROS" QUE SABIAM DEMAIS, E NÃO SE ENQUADRAVAM MAIS NOS PLANOS DA "SEITA-PARTIDO".
Simples assim, e "ELEMENTAR" caro editor!
RBS e CP: uma vergonha.
Aos poucos a verdade aparece e o povo vai sendo esclarecido.
CARLOS, BAIRRO PASSO D'AREIA.
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