A seca e a estiagem no RS dizimaram sete das últimas dez safras de grãos. Elas produziram perdas de US$ 89,6 bilhões entre 1970 e 2007, apenas com a diminuição das safras de milho e soja, sem considerar os demais cultivos e a criação de gado – e todo o complexo econômico estadual.
. O plano do atual governo, inédito, é ampliar de 1,3 milhão de hectares (38% da área total atual) para 1,9 milhão de hectares, em quatro anos, o total de área irrigada do RS, ao custo de US$ 1,8 bilhão. Só Taquarembó e Jaguari ampliarão a área em 75 mil hectares em Rosário, São Gabriel, Dom Pedrito e Lavras do Sul. Como se sabe, a única lavoura totalmente irrigada do RS é a do arroz . Até o final do ano que vem, o governo decidiu construir mais tres mega-barragens do tipo Taquarembó e Jaguari, além de 6 mil micro-açudes. Deste total, estão em obras Taquarembó e Jaguari, além de 505 micro-açudes para 53 municípios.
2 comentários:
Prezado Polibio
O projeto do governo em aumentar a área de irrigação poderá aumentar a produção agrícola, mas não adianta fazer todo esse alarido, se há um probema gravissimo de infraestrutura neste projeto, que é a falta de energia elétrica no interior do estado para tocar esses pivot para irrigar. Estive anteontem em Fortaleza dos Valos onde há vários projetos para irrigar, mas falta rede elétrica para tocar, ou seja, o principal está faltando, pois segundo agrônomos da Cotribá, água eles possuem. Falando nisso na região de Ibirubá já tem 12.000 ha irrigados, principalmente destinados a produção de sementes de milho híbrido por uma multinacional do setor. O governo deverá fazer uma parceria com a RGE e AES, porque sem energia disponível não há irrigação, porque há vários projetos financiados necessitando somente redes trifásicas com carga para começar a funcionar. O problema mais grave é na metade Sul onde não há usinas hidrelétricas para suprir energia para irrigar.
Porque nenhuma empresa estuda a possibilidade de construir uma grande hidrelétrica no rio Toropi(que correm em grande vales, e possui um extensa bacia de captação de água) no município de Toropi, que poderá fornecer energia para a região sudoeste do RS, pensando tanto na irrigação como na industrialização, como a fábrica de papel da Stora Enso em Rosário. Está na hora de alguém olhar aquela região como potencial hidrelétrico muito grande, podendo contruir até duas barragens usando também o rio Toropi Mirim.
Um dos grande problemas nas hidrelétricas é a construção em regiões coloniais densamente povoadas, que não é o caso desta região do Toropi, pois há maioria das propriedades ficaram somente as pessoas mais idosas e os filhos foram em busca de novas oportunidades (estudar ou trabalhar em Santa Maria e região de POA). Comecem a olhar aquele rio como um investimento no futuro do RS, principalmente para a metade Sul.
João Luiz Reichert
Passo Fundo - RS
SENHOR ROGÉRIO PORTO.
O QUE O SENHOR ACHA?
CARLOS, B. PASSO D'AREIA, PORTO ALEGRE-RS.
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