Saiba quando começaram as baixarias de dossiês vazados no RS

É muito recente o desconforto do secretário de Transparência do governo do RS, Otaviano Brenner de Moraes.

. Otaviano, um procurador respeitado dentro do MPE, vem sendo atacado de modo inesperado. O secretário virou alvo desde que a oposição percebeu sua força dentro do governo e ficou sem parceiros. Ele não é político,cultiva forte respeito pelo ordenamento legal, sobretudo os processualísticos, e por isto não está acostumado a engolir sapos. Se sair, não será agora que o secretário pedirá as contas.

. No caso da assessora de Yeda, cujas conversas grampeadas no âmbito das investigações da Operação Rodin vazaram ilegalmente, o secretário exigiu examinar as fitas. É o que manda a lei. A exigência de Otaviano coloca a Polícia Federal e o jornal Zero Horanum brete. O jornal dispõe de degravações digitadas e editadas (muita gente também tem esse material manipulado, grosseiramente montado através de páginas que sequer obedecem numeração seqüencial).

- A montagem e o vazamento de dossiês políticos nunca foi moda no RS, mas virou regra comum desde que a sociedade gaúcha aceitou como normais as gravações traiçoeiras de conversas privadas e a retenção de provas para implementar chantagens contra adversários.
A montagem de dossiês falsos foi desmascarada nas últimas eleições de São Paulo, quando aloprados petistas resultaram presos com dólares e documentos falsos armados contra o governador José Serra.

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