A carta da mulher do ex-ouvidor Geral da Segurança Pública do RS ao deputado Pedro Pereira, do PSDB, tentou justificar o injustificável, ou seja, a enorme trapalhada na qual se meteu seu ingênuo marido, um fracassado aprendiz de feiticeiro provinciano. Na imensa carta que escreveu, a mulher de Paiani acaba deixando seu marido em maus lençóis, porque desmente suas declarações iniciais, inclusive aquelas pelas quais fez de boba a OAB: 1) Paiani esteve, sim, em Lajeado. 2) ele esteve, sim, com o promotor Porto. 3) os grampos gravados em dois CDs, foram grampos feitos com autorização judicial.
. A churumela toda sobre a marca do carro usado por Paiani e o pagamento do pedágio, não elide o fato de que o ex-ouvidor Geral mentiu quando disse que não foi a Lajeado e não se encontrou com o promotor Porto.
. O mais grave em toda essa escabrosa historinha de capa e espada, é o que a mulher de Paiani percebeu, embora não tivesse a coragem de expor com clareza, mas que foi disponibilizado na edição de ontem desta página:
1) Paiani, abalroado porque jogou fichas demais para fazer um up grade dentro do governo, meteu-se numa enrascada ao ir atrás das iscas jogadas em Lajeado como cascas de banana. 2) o ex-ouvidor Geral, demorou a perceber que os grampos entregues em CDs, não tinham o objetivo de atingir apenas o chefe de gabinete de Yeda, mas a própria Yeda.
. Nem mil cartas da mulher de Adão Paiani consertarão o mau enredo que ele resolveu contar para a OAB, depois de ter batido em outras portas que não foram atrás da sua história. Paiani, ao contrário da mulher, teria que ter se comportado como a mulher de César, mas não fez isto.
- Quem mais saiu arranhado de todo esse dramalhão paroquial foi o Ministério Público Estadual.
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