Campanha pelo Clínicas 100% SUS é neotrotskysta
OPINIÃO DO LEITOR
Caro Políbio, boa noite. A reportagem da ZH sobre o tema que motivou a ação do MP a respeito do Clinicas não dever atender convênios e particulares é evidentemente ideológica.
Suspeitar-se-ia incluída no programa de revolução permanente do velho Trotsky. Fui em tempos passados chefe do Setor de Compras do HNSC-GHC. Lá perdi convicções, algumas bondosas por socialistas. Desde a carne, o arroz, a água mineral e todos os insumos medicamentosos, na sua quase total maioria eram e ainda são de procedência privada. Firmas com CNPJ. Algumas multinacionais detém a exclusividade técnica para o conserto de aparelhos complexos no pais. Não há concorrência por incapacitação. Logo o preço de serviço é exclusivo. Isso posto, não há como prever para prover. Orçamentação é ficção. Sempre faltará verba. O contrário era na União Soviética e satélites. Também lá estive. Os insumos eram poucos, parcos. Em Praga as farmácias só dispensavam ervas fitoterápicas deixando medicamentos como antibióticos, etc. como exclusividade de hospitais. Novos médicos só dentro da planificação. Vocação profissional era termo subversivo. Engenheiros, médicos ou advogados, por vocação eram exceções devido aos números da planificação econômica centralizada. Sobrava a pá, a enxada e a vassoura para os sobrantes. Quando eu escuto a ladainha de uma educação pública qualificada me pergunto para que tipo de mercado estão a preparar o alunado. Para o serviço público? Vai sobrar vassoura para muita gente. Valério Garcia, Porto Alegre, RS.
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