Foi das 9h30m as 12h30m a reunião desta quarta-feira do Conselho Estratégico da Fiesp, que reúne representantes de empresas que respondem por 48% do PIB do Brasil. O editor desta página foi atrás do diretor da Marcopolo e presidente da Associação do Aço do RS, José Antonio Fernando Martins, que participou da reunião, porque a pauta das discussões esteve toda centrada na crise econômica global.
. A Fiesp foi acionada pelo Conselho para tomar com vigor as seguintes posições básicas sobre o melhor gerenciamento da economia por parte das autoridades brasileiras (Martins acha que o governo federal tem adotado medidas eficazes, mas quer mais):
1) Reforma Tributária – Se sair, batalha generalizada para impedir o aumento da carga tributária, porque diante da queda da atividade econômica a arrecadação cairá e a tentação de aumentar os impostos será enorme.
2) Juros básicos – Já na próxima reunião do Copom, derrubar os juros básicos, atualmente em 13,75%.
3) Juros bancários – Redução imediata dos spreads dos bancos.
4) Mais crédito – Ampliação das linhas de crédito, mediante liberação dos depósitos compulsórios.
5) Insumos básicos mais baratos – Sobretudo os que estão relacionados com a energia (energia elétrica e petróleo, para começar).
. Na conversa pelo telefone, o empresário José Antonio Fernando Martins disse ao editor que o Conselho Estratégico da Fiesp espera um primeiro trimestre muito dolorido. Na sua opinião, somente depois da posse de Barack Obama, dia 20, será possível ao restante do mundo desenhar estratégicas consistentes de combate à crise.
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