O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou ontem (6) a liberação de R$ 5,25 bilhões do FAT para reforçar as linhas de empréstimos destinadas, principalmente, a micro e pequenos empresários e agricultura familiar. As linhas são operadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
. A intenção do conselho, formado por representantes do governo, centrais sindicais e empresários, é que os recursos ajudem a "irrigar" o crédito no País. Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de imediato serão liberados R$ 1,25 bilhão que virão da arrecadação de PIS/Pasep (cuja alíquota incide sobre o faturamento das empresas), que tem ficado acima do previsto. À medida que os bancos forem emprestando o dinheiro, terão acesso aos demais R$ 4 bilhões do FAT que virão da venda de títulos públicos que compõem parte das reservas do FAT.
. Lupi acrescentou que a maior parte da parcela de R$ 1,25 bilhão caberá à linha conhecida como Proger Urbano (R$ 614 milhões) dirigida ao capital de giro das pequenas empresas. O Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), que serve aos pequenos agricultores, receberá R$ 350 milhões, enquanto a linha chamada de FAT Infra-Estrutura, destinada a financiar grandes empreendimentos nas áreas de energia, telecomunicações, rodovias e portos, por exemplo, receberá R$ 286 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário