A Toyota repete o caso da Ford: Yeda é um novo Olívio ?


OPINIÃO DOS LEITORES

Sou um leitor dos comentários e textos seus, e aprecio suas posições e ponderações quando os assuntos são delicados. No caso do artigo sobre a não escolha do RS para sediar a fábrica da Toyota, gostaria de saber quem pode ter falhado nas negociações para que ela ficasse aqui e não fosse para SP? Pergunto porque quando foi o caso da Ford, o PT foi crucificado, particularmente o governo do Olívio que não teve o tino político adequado para evitar este erro histórico. E agora, quem estava negociando, pois nem isto fiquei sabendo pois parece que houve um "apagão" ou "blindagem" nas notícias negativas que foi a não vinda de uma montadora do porte de 1 Bi. para o RS. Agradeceria se o que efetivamente ocorreu fosse divulgado, para julgarmos o quanto o Estado efetivamente é ou não atraente aos investimentos, independente de quem nos representa. Vitor Dahm, Gravataí, RS.

Esperteza paulista ? Acredito que a esperteza do milênio foi "aquela festa" (ou seria um showmício?) do jogo Brasil x Argentina, patrocinada pelos mineiros, para iniciar a campanha para eleição do Sr. Aécio Neves que, no meu entender, seria vassalo da catrefa do Lula, que se não conseguir alterar autoritariamente a legislação eleitoral, visando um terceiro mandato, tentará ir com o bonitão. J F Silva, Porto Alegre, RS.

Nota do editor - O caso da Ford foi bem diferente, porque no caso o governo e a Ford tinham assinado todos os contratos, produzido o anúncio e a montadora já estava até trabalhando a área de Guaíba. Apesar disto tudo, o Olívio Dutra e o PT preferiram maltratar a montadora e a mandaram de presente para a Bahia, torrando os R$ 800 milhões que Britto deixou de presente para afivelar o contrato final. Neste caso da Toyota, o governo estava trabalhando os japoneses, mas nunca houve promessa ou acerto algum. São Paulo decidiu o páreo. Apesar disto, Yeda, ao contrário de Rigotto, não parece demonstrar muita garra quando se trata de atrair empreendimentos de porte para o RS, deixando as coisas para seus secretários, embora dê a eles todo o apoio. Neste último caso da AmBev, a companhia se queixou ao editor das constantes dificuldades impostas por Yeda sequer para agendar data para o anúncio do investimento. Isto tem sido recorrente.

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