Falta muito pouco para que as nove licitações para o novo serviço de lixo de Porto Alegre sejam concluídas. O valor total dos contratos irá a R$ 281,2 milhões para um período de cinco anos. A prefeitura tem dados que mostram que apenas nos sete primeiros serviços licitados, conseguiu economizar R$ 35 milhões (para o período de cinco anos) sobre o valor máximo estabelecido nos editais. Os portoalegrenses já perceberam que os trabalhadores estão varrendo as ruas (capina, R$ 29,9 milhões para cinco anos) e que as oito mil inexpugnáveis lixeiras laranjas cobrem a cidade (R$ 1 milhão). Os caminhões novos, garis uniformizados e fiscalização on line por satélite, já começaram a percorrer as ruas (R$ 90,2 milhões para 5 anos).
. Também foram licitadas a coleta especial (R$ 11,3 milhões em cinco anos_), a coleta de resíduos públicos (R$ 11,3 milhões em cinco anos), a varrição mecanizada (R$ 5,1 milhões em cinco anos) e a lavagem de logradouros e monumentos (R$ 5 milhões em cinco anos).
. A varrição manual, da Cootravipa, continua a mesma até 2010. Além da Cootravipa, passaram a trabalhar para o Dmlu empresas como Qualix e Construrban, de São Paulo, além da Delta, do Rio. Ainda faltam licitar os serviços de coleta seletiva, ecopontos e o transporte do lixo para Minas do Leão.
. Estas informações foram investigadas junto a Roberto Bertoncini, assessor técnico da secretaria Municipal da Fazenda, que toca todas as licitações. O modelo herdado por Fogaça em 2006 era caótico e ineficiente, tocado por 38 contratos diferentes, envolvendo 5 mil trabalhadores.
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