Um dos gasodutos a serem usados seria o que vai até Uruguaiana, vindo da Argentina, mas neste caso seria preciso abrir pelo menos um braço em direção a Caxias e Grande Porto Alegre, os maiores consumidores. A compra começará por 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia em um primeiro momento, volume que subiria para 10 milhões de metros cúbicos por dia durante 3 anos
O acordo entre os governos do Brasil e da Argentina para a compra do gás de xisto de Vaca Muerta deve ser assinado nesta segunda-feira.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, 5 rotas possíveis estão previstas para escoar o gás da Argentina para o Brasil. O mais provável seria o uso do Gasbol (gasoduto Brasil-Bolívia). O Gasbol, que atualmente está sob subprodução, é interligado a outros gasodutos dentro do Brasil e da Bolívia, incluindo uma ligação com a Argentina. Atualmente, envia somente 15 milhões de m³ de gás por dia, quando deveriam entregar 30 milhões m³/dia. As outras 4 rotas possíveis incluem trechos que passam pelo Chaco paraguaio, por Uruguaiana (RS), uma conexão pelo Uruguai e a conversão a GNL (gás natural liquefeito).
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