STF julga, hoje, se foi ilegal revista que encontrou maconha na vagina de visitante de presídio de Porto Alegre

O Supremo Tribunal Federal retoma nesta sexta-feira o julgamento sobre a legalidade de revistas íntimas realizadas nos presídios para evitar a entrada de drogas, armas e celulares. O placar da votação está 5 a 4 pela ilegalidade da revista íntima. O relator, Edson Fachin, quer que a revista íntima seja feita com o uso de scanner ou raio x, sem que a visitante seja obrigada a tirar a roupa e tenha sua vagina invadida (foto ao lado).

A Corte julga recurso do Ministério Público para reverter a absolvição de uma mulher flagrada tentando entrar em um presídio de Porto Alegre com 96 gramas de maconha, que estavam enrolados em um preservativo e acondicionados na vagina.

Na primeira instância ela foi condenada, mas a Defensoria Pública recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que a absolveu por entender que o procedimento de revista íntima foi ilegal.