Cláudia Woellner Pereira é tradutora e redatora.
Três meninos brincam alegremente nos entulhos. O homem carrega vitorioso o violão de doze cordas que não soará mais na igreja. Duas mulheres levam um sofá estropiado num carrinho de mão. Outro sujeito levanta uma porta do monturo e diz que vai fazer uma mesa. As águas, ironicamente, arrancaram de uns e lançaram alguma possibilidade aos pés de outros. Sabe lá Deus se foi o otimismo ou a alienação o autor desses movimentos.
A pergunta que ninguém transforma em grito, mas que é muito mais forte que o fôlego remanescente, está cravada em cada esquina. A normalidade vai encontrar o seu curso ?
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