Este leitor descreve de modo dramático a fuga dele e da família de Porto Alegre para Torres, fronteira com Santa Catarina. Foi ontem. Olha só o sufoco que passamos. Foram 7 horas de viagem, percurso que costuma exigir 3 horas. O cenário, hoje, é menos dramático, mas também é muito demorado, conforme comprovam narrativas de parentes do editor, que foram hoje para Gramado e Xangri-Lá (3 horas para cada um dos locais). Veja o relato da dramática viagem de ontem para Torres:
Moramos na Armando Barbedo, Tristeza, na beira do rio e a água entrou direto na nossa casa.
Ontem foram 7 horas de viagem até Torres: 5 horas só na RS 040/RS 118. Foi um sufoco até chegarmos à freeway. Na RS 118, vimos cenas dantescas: bombeiros, ambulâncias, motos, carros da polícia, Brigada Militar, Defesa Civil, enormes caminhões do Exército com potentes faróis indo e vindo em todas as direções e sentidos, com sirenes e giroflex ligados. Não existia mais mão e contramão, pois qualquer espaço era válido para passar, enfim, um verdadeiro caos.
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4 comentários:
E o editor afirmou que o exército está atuando mais,burocraticamente.
Não é o que o depoente afirma.
Pelo contrário,o relato não tem nada de burocrático.
Vai chegar em Torres e vai ter sorte se conseguir gás, que está vindo do Paraná.
viagem dramática? como assim? eu já levei 12 horas de florida a Porto Alegre na época da duplicação da 101. No verão é comum horas de viagem entre torres e outras praias até Porto Alegre... isso não é anormal... anormal é o que aconteceu no RS... não dramatizem, pq o problema real é em parte do interior, Porto Alegre e grande Porto Alegre...
Outro carro com 3 homens dentro, não tiveram a mesma sorte e foram atropelados por um caminhão do exército trafegando na contramão, como se vê em nota mais recente aqui do blog. Este caminhão era dirigido pelo Recruta Zero, com certeza.
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